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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu inquérito para apurar procedimentos de segurança após casos de assédio e violência em veículos de transporte de aplicativos.
Inicialmente, a pesquisa envolveu apenas 99 pessoas. Agora a Uber também está incluída na pesquisa. Na representação, o MPSP acusa:
critérios de aceitação para motoristas parceiros;
quais crimes são considerados barreiras ao registro;
se os registos podem ser divulgados às vítimas e para fins de investigação;
Que ajuda é oferecida às vítimas de violência?
A investigação foi motivada pelo último incidente na zona sul de São Paulo. Em agosto, uma jovem de 17 anos foi estuprada após pedir um carro da empresa 99 para ir trabalhar.
O Ministério Público recebeu uma representação de vereadores da capital exigindo que a 99 e a Uber mostrassem as medidas tomadas para evitar casos desse tipo. O deputado teve 15 dias para esclarecer.
Procurada pela Rádio Bandeirantes, a Uber indicou que a segurança é prioridade e que investe em conteúdos de conscientização para motoristas e que tem parcerias com entidades que combatem a violência contra a mulher.
A empresa incorporou maneiras mais fáceis de relatar reclamações no próprio aplicativo Uber. A Uber afirma que também verifica os antecedentes e a documentação dos parceiros motoristas.
A 99 repudiou o caso ocorrido em agosto, lembrando que o motorista ficou imediatamente preso e que prestou assistência às vítimas. A 99 também afirma que conduz um rigoroso processo de triagem de motoristas, incluindo análise de casos criminais.
Com band.uol.com.br
