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Os alvos iniciais do empresário de 38 anos, apontado como executor da chacina que vitimou quatro pessoas no mês passado, em Arapiraca, eram os dois homens do grupo, mas as mulheres também foram assassinadas como queima de arquivo. Essa foi uma das conclusões do inquérito, realizado pela Delegacia de Homicídios de Arapiraca, e divulgado nesta quarta-feira (8), pela assessoria de comunicação da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL).
A chacina aconteceu no dia 13 de abril deste ano, no Sítio Laranjal. Depois de serem executadas, as vítimas foram jogadas em uma cacimba.
Conforme as apurações, o empresário foi o autor dos disparos que vitimaram fatalmente Letícia da Silva Santos, Lucas da Silva Santos, Eryk Juan de Lima Silva e Joselene de Souza Santos. A polícia informou que a alegação de legítima defesa apresentada pelo autor não encontra amparo nos elementos colhidos durante a investigação.
Ainda segundo o inquérito, os outros dois suspeitos de envolvimento no crime participaram da ocultação dos cadáveres, que foram jogados em uma cacimba.
Imagens de câmeras de segurança mostraram que Letícia e Joselene saíram com o suspeito na noite do crime, dia 13 de abril, o acompanharam até uma agência do Banco do Brasil e a uma pizzaria no bairro Boa Vista.
Ao retornarem para a chácara, possivelmente, Lucas e Eryk apareceram questionando as meninas por terem saído com o empresário. O acusado então executou os dois e, posteriormente, como queima de arquivo, executou também Letícia e Joselene.
Foram solicitadas ao Instituto de Criminalística perícias de comparação balísticas entre as armas do suspeito e os projéteis encontrados nos corpos das vítimas e, uma vez concluídos, os laudos serão enviados ao Poder Judiciário.
