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Uma nova leva de servidores de Universidades e Institutos Federais se junta à paralisação dos docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação. Ao menos 470 Institutos Federais em 24 estados estão suspendendo as atividades por tempo indeterminado ao longo de abril.
A greve é liderada pela Federac?a?o de Sindicatos de Trabalhadores Te?cnico-Administrativos em Educac?a?o das Instituic?o?es de Ensino Superior Pu?blicas do Brasil (Fasubra) e une mais de 60 seções sindicais. Além dos Institutos Federais, 18 universidades já aderiram à paralisação.
No último dia 11, o presidente Lula se reuniu com membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para tentar conter a greve, exatamente um mês após o início da greve dos servidores técnicos administrativos (TAEs), em 11 de março.
O encontro aconteceu mesmo com a declaração do ministro da Economia, Fernando Haddad, que afirmou a impossibilidade de um reajuste neste ano. Exatamente por isso, a greve continua com cada vez mais instituições aderidas.
Quais são as reivindicações da greve?
Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve levanta demandas que datam de 2015, ano em que se negociou o último reajuste expressivo.
Entre as reivindicações do movimento estão a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT), recomposição salarial, a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022) além da recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Sobre a demanda do reajuste salarial, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reafirmou na semana passada o compromisso de reajuste de 19% durante este mandato de Lula. Em dezembro de 2023, foi feito um reajuste de 9%. O resto do valor seria distribuído entre 2025 e 2026.