A Polícia Federal (PF) investiga um empresário que integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como o “Conselhão” de Lula, por fraude milionária ao sistema financeiro.
O inquérito aberto pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), em julho de 2023, apura irregularidades em uma série de manobras fiscais da Caruana S.A., comandada por José Garcia Netto. Próximo do governo, o empresário chegou a compor a comitiva de Lula que viajou à China em abril do ano passado.
O “Conselhão” foi criado por Lula em seu primeiro mandato na Presidência e havia sido extinto por Jair Bolsonaro. O grupo é formado por 245 empresários, executivos, pesquisadores, artistas e sindicalistas escolhidos pelo presidente.
Investigado por três crimes, José Garcia Netto participa da “discussão de políticas públicas e proposição de medidas que estimulem o crescimento econômico, o desenvolvimento e a equidade social”. A função não é remunerada.

No site do governo federal, José Garcia Netto é descrito como “empresário do setor de mobilidade urbana, formado em administração de empresas”. Já a Caruana Financeira S.A. é citada como uma empresa que atua no “financiamento de inovações” para o setor de transporte de passageiros.
A suspeita de crime contra o sistema financeiro, que tem a Caruana como alvo, foi encaminhada à PF em maio de 2023 pelo próprio Banco Central.
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