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Acidente
13/12/2023 10:00:00

Comissão de Educação do Senado Aprova Possibilidade de Estudantes Quitarem Dívidas do Fies Prestando Serviço Público

Comissão de Educação do Senado Aprova Possibilidade de Estudantes Quitarem Dívidas do Fies Prestando Serviço Público

A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), uma proposta inovadora que pode impactar positivamente a situação de estudantes endividados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o projeto aprovado em caráter não terminativo, os estudantes que possuem dívidas decorrentes do Fies terão a oportunidade de quitar parte de seus débitos por meio do serviço público.

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a proposta é uma alternativa à versão original do Projeto de Lei (PL) 3652/2023, o qual visava o perdão integral das dívidas dos estudantes contemplados pelo programa. No novo texto, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

A aprovação do projeto estabelece que, para cada semana de trabalho com carga horária mínima de 20 horas, o estudante endividado com o Fies terá direito ao abatimento de uma prestação, além do ressarcimento dos gastos com transporte e alimentação. A relatora do projeto, Dorinha Seabra, ressaltou a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos para que o programa não seja comprometido.

A contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas permite também o ingresso de recém-formados em suas profissões, como destacou o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR). A proposta foi vista com bons olhos pelos integrantes do colegiado, que também aprovaram a inclusão das mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e promoção da saúde e da educação.

Caso o projeto seja aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terá que levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

Dessa forma, a aprovação desses projetos pela Comissão de Educação do Senado sugere um avanço significativo no tratamento das dívidas estudantis e na inclusão das mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e promoção da saúde e educação. Essas propostas refletem o compromisso do Senado em buscar soluções inovadoras e inclusivas para desafios sociais complexos.

A Notícia Alagoas