Com R7
A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai empregar uma ofensiva no Congresso Nacional a favor da aprovação do marco fiscal na Câmara dos Deputados, nos próximos dias. O objetivo é convencer o relator da proposta na Casa, Cláudio Cajado (PP-BA), a manter uma emenda ao texto, acrescentada pelo Senado, que pode evitar um corte de R$ 40 bilhões no Orçamento de 2024. Em outras ocasiões, Cajado sugeriu que deve rejeitar as alterações do Senado ao texto.
"Estarei na Câmara conversando com Cajado, explicando a necessidade de mantermos a emenda que permite a despesa condicionada à inflação do fim do ano, sob pena de o Orçamento ter que ser alterado até o fim de agosto", afirmou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
A lei orçamentária de 2024 (PLOA) precisa ser enviada ao Congresso até 31 de agosto. No texto, há a descrição de receitas e despesas do governo. A intenção do time econômico de Lula é enviar a previsão orçamentária adequada às regras do novo marco fiscal.