Fonte 7 Segundos
A Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013) completa 10 anos em 2023 e um estudo realizado pelo Banco Mundial e Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) aponta que ainda é uma realidade distante no país. Em Alagoas, não é diferente, como mostra o estudo divulgado neste mês. Quase metade das 102 cidades não tem um mecanismo de controle ou divulgação de dados.
No levantamento foram considerados todos os municípios com 53 repostas completas, dentre eles, Maceió, Arapiraca, União dos Palmares, Porto Calvo e Satuba. A lista completa você pode conferir clicando aqui.
As maiores pontuações das cidades alagoanas estão em Atividades de Controle, com 46,75 pontos , que se refere a transparência, ouvidoria, corregedoria e auditoria. E em Informação e Comunicação com 64.03 pontos.

Entre as macrorregiões analisadas, a Centro-Oeste apresenta melhores resultados, em média. Uma possível explicação por isso, já discutida na análise de 2020, é a de que os entes federativos criados há menos tempo têm melhor capacidade de incorporar e manter uma gramática administrativa mais aderente às recentes recomendações internacionais de boas práticas de gestão.
A região Sudeste, por sua vez, apresentou a pior média de desempenho, muito em decorrência da concentração de um elevado número de municípios de pequeno porte em estados como Minas Gerais e São Paulo. Tais municípios apresentam baixa capacidade financeira e técnica para estruturação de Unidades Centrais de Controle Interno.