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Acidente
25/04/2023 15:00:00

Saiba quem era o jovem de 22 anos vítima de latrocínio na Jatiúca

Ele tinha deixado um passageiro, quando escapou de uma tentativa de assalto, minutos antes de morrer num latrocínio

Saiba quem era o jovem de 22 anos vítima de latrocínio na Jatiúca

"Meu irmão era a pessoa mais incrível que eu conhecia", define Franciele Campelo, irmã de Luan Francisco Campelo, o jovem de 22 anos morto a tiros durante um assalto nesse domingo (23), no bairro da Jatiúca, em Maceió. A mãe, Rejane Campelo, caracteriza o filho como "um menino alegre", que "só trabalhava".

Luan Francisco tinha 22 anos e trabalhava pelo dia em uma empresa de telemarketing. À noite, para ganhar um dinheiro extra, ele utilizava a própria motocicleta para trabalhar com transporte de passageiro por aplicativo.

assaltantes

De acordo com o delegado que investiga o caso, Ronilson Medeiros, Luan tinha deixado um passageiro, quando escapou de uma tentativa de assalto, minutos antes de morrer no latrocínio.

Segundo a mãe dele, Rejane Campelo, seu maior medo era de acontecer justamente o que foi registrado em vídeo de monitoramento da rua onde o latrocínio ocorreu, no domingo.

"Aconteceu essa fatalidade que ninguém esperava. E eu sempre falava: 'Meu filho, pare, não vá mais não'. E ele falava: "Não, mãe, vou ficar até umas 22h'. E nesse dia ele estava lá em casa e disse: 'Não, mãe, eu não vou fazer [o trabalho extra] por muito tempo não. É só para eu me manter por um tempo e depois vou parar'. E eu falava para ele: 'É muito perigoso meu filho'. Mas aconteceu. Era uma menino tão alegre. Meu filho nunca fez nada de errado. Só trabalhava. Um jovem de 22 anos se acabar assim", lamenta a mãe, aos prantos.

"Aconteceu essa fatalidade que ninguém esperava. E eu sempre falava: 'Meu filho, pare, não vá mais não'. E ele falava: "Não, mãe, vou ficar até umas 22h'. E nesse dia ele estava lá em casa e disse: 'Não, mãe, eu não vou fazer [o trabalho extra] por muito tempo não. É só para eu me manter por um tempo e depois vou parar'. E eu falava para ele: 'É muito perigoso meu filho'. Mas aconteceu. Era uma menino tão alegre. Meu filho nunca fez nada de errado. Só trabalhava. Um jovem de 22 anos se acabar assim", lamenta a mãe, aos prantos.

Rejane conta que o filho sempre afirmava que não entregaria seus pertences em ocasião semelhante como aquela que ocorreu.

"Ele revidou. Eu queria que ele tivesse devolvido aquela moto. Entregado tudo e tivesse ficado vivo. Queria muito que ele tivesse entregado tudo, mas ele não aceitou. Ele dizia: 'Mãe, eu batalho tanto para ter minhas coisas para dar a alguém, tomar assim minhas coisas, eu não vou entregar. E era esse meu medo. Só uma mãe que já perdeu um filho sabe o que eu estou passando. É uma dor muito grande", desabafa Rejane.

Com voz embargada e sem conseguir conter as lágrimas, a irmã de Luan, Franciele, lembra do irmão com carinho e não se conforma com o crime praticado contra ele.

"Meu irmão era a pessoa mais incrível que eu conhecia. Eu admirava muito meu irmão. E um marginal tirar a vida dele como se não fosse nada", expõe.

A mãe de Luan pediu Justiça. "Meu filho querido e amado. Como pode uma pessoa que não o conhece tirar a vida do meu filho desse jeito? Eu peço Justiça".

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas e Veículos.

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