Agricultores deixam a sede do Incra em Maceió

Os trabalhadores rurais ligados ao movimento de reforma agrária que ocupou a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no centro de Maceió, deixaram o prédio no final da manhã desta terça-feira (11). A vaga ocorre após reunião de planejamento com o governo federal. Os manifestantes exigiam a demissão do atual inspetor do Incra, César Lira. O movimento pedia que José Oberatán nomeasse Resende Santana para chefiar a agência no lugar de seu diretor.

Segundo Margarida da Silva, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), estão previstas duas reuniões com instâncias ministeriais para discutir o assunto. “Saímos do Incra porque conseguimos uma reunião virtual hoje (terça-feira), às 15h, com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Malcedo. Inclusive, nos reunimos com o ministro do Desenvolvimento Agropecuário e Agricultura Familiar
na terça-feira, 18 de agosto”, disse Daisy.

A ocupação começou na manhã desta segunda-feira (10), e todos os serviços no prédio foram interrompidos enquanto os manifestantes estavam presentes. Eles acamparam em um local durante a noite e reocuparam Incla na manhã desta terça-feira (11).

Após a saída do prédio, os trabalhadores do acampamento retornaram à Praça do Sinembo, onde cerca de 1.500 pessoas estão acampadas desde a tarde de domingo (9), segundo lideranças do movimento. Coordenadora do Conselho Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento de Emancipação dos Sem Terra (MLST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento pela Terra, o Trabalho e a Liberdade (MTL) . o Movimento pela Luta pela Terra (MLT) e o Movimento pela Terra Livre.

jornal de alagoas