Superintendência da PF em Alagoas tem 850 inquéritos em aberto

Com cerca de 850 inquéritos policiais em andamento, a Superintendência da Polícia Federal em Alagoas tem uma nova titular desde o mês passado, a pernambucana Luciana Paiva Barbosa. Em entrevista à Gazeta, a delegada da PF destacou que dentre os crimes mais comuns investigados em Alagoas estão as fraudes contra a previdência social, contra o patrimônio e aqueles relacionados à corrupção.

É prioridade da atual gestão a integração entre os órgãos e aumentar a cooperação entre as instituições para atuar contra a criminalidade, com destaque os crimes ambientais, disse Luciana Paiva. A delegada da Polícia Federal – que comandava anteriormente a PF na Paraíba – tomou posse no dia 16 de março como superintendente da Polícia Federal em Alagoas. Antes atuava como procuradora federal.

A Gazeta perguntou à Luciana Paiva quais os principais desafios à frente da superintendência em Alagoas. “O principal desafio é aplicar de forma mais eficiente os recursos humanos e financeiros que sempre são mais escassos que a necessidade de atuação da Polícia Federal”, disse a superintendente.

Luciana Paiva acrescentou que “para conseguirmos essa maior eficiência estamos trabalhando para fortalecer a cooperação entre os órgãos do sistema de persecução penal e de fiscalização, aumentando o intercâmbio das áreas de inteligência do Estado e da União, de forma a racionalizar os nossos esforços no combate à criminalidade”.

“Já em relação à atuação como polícia judiciária da União, dentre os crimes mais investigados estão fraudes contra a previdência social, crimes contra o patrimônio (furtos e roubos) praticados contra entidades federais, crimes relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro e crimes ambientais diversos praticados em áreas federais de proteção ambiental”, informou a corregedoria da PF à reportagem.

Este mês, os trabalhos na Polícia Federal devem ser intensificados. A superintendente da PF em Alagoas Luciana Paiva destacou que a equipe formada por peritos e delegados chega para investigar os danos ambientais causados pela atividade de mineração que afetou cinco bairros de Maceió.

“Essa é uma investigação que se iniciou em 2019 e que vamos dar prioridade para que chegue ao seu final, com o esclarecimento do ocorrido e a identificação dos autores desse fato tão triste que causou um dano ambiental e social tão grande aqui em Alagoas”, ressalta a Luciana Paiva.

gvazetaweb