O Ministério da Educação e da Cultura (MEC) anunciou que a política de ensino médio deve mudar no país. Desde a nova Lei (n° 13.415/2017), aprovada em 2017, focada na melhoria do ensino médio, diversas críticas foram ditas ao novo modelo. Alguns especialistas acreditam que a revogação da lei é essencial para melhorar a qualidade de ensino no Brasil.
Segundo a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jade Beatriz, o governo deve ouvir estudantes e profissionais da educação ao revogar a reforma do Ensino Médio e implementar um novo modelo que seja relevante para a geração atual. Segundo ela, o modelo que vigora tem participação limitada do MEC, o que dificulta as discussões.
Já para o Ministro da Educação, Camilo Santana, a consulta pública, a fim de estabelecer parâmetros ideais para um possível novo ensino médio, tem como objetivo corrigir problemas da atual legislação. Segundo Camilo, é importante ouvir entidades, especialistas, estudantes e professores para garantir a qualidade do Ensino Médio.
A partir deste ano, o Novo Ensino Médio será implementado nos primeiros e segundos anos e presente em todos os anos do Ensino Médio até 2024. Apesar dos avanços, alguns especialistas defendem que o modelo atual necessita de estruturas físicas, equipamentos e, principalmente, formação de professores capacitados.
A reforma foi instituída pela Lei nº 13.415/2017 e suas principais mudanças envolvem a flexibilização do currículo e a ampliação das oportunidades de formação profissional.
Entre as principais mudanças, destacam-se a flexibilização do currículo, que passa a ser organizado por áreas do conhecimento e por competências, permitindo que os estudantes escolham as disciplinas que desejam estudar com mais profundidade, além da oferta obrigatória de pelo menos uma das seguintes áreas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais.
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