O tripulante de 25 anos suspeito de dopar e estuprar uma colega de trabalho na viagem de São Paulo para Alagoas foi proibido de embarcar de volta nessa terça-feira (14), permanecendo, assim, em Maceió. Uma medida protetiva de urgência foi feita pela vítima e protocolada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). A informação é da delegada Ana Luiza Nogueira, que fica à frente da Delegacia da Mulher
A denúncia do caso foi efetuada pela direção do cruzeiro, que comunicou o caso à PC na segunda-feira (13). Isso porque a embarcação chegaria a Alagoas, na manhã desta terça.
Já no Porto de Maceió, uma equipe da Polícia Civil estava à espera da vítima e do suspeito para prestarem depoimento. Ainda segundo Ana Luiza Nogueira, a tripulante passou por um oitiva e recebeu assistência multidisciplinar.
Em seguida, o homem foi ouvido, mas não foi preso, já que o suposto crime teria ocorrido havia dez dias, ultrapassando os limites da prisão em flagrante.
No entanto, ele foi impedido de retornar a São Paulo, estado onde reside, porque, contra ele, foi imposta uma medida protetiva de urgência para que mantenha distância da denunciante, que voltou na embarcação.
Como o fato ocorreu a bordo de um navio, o caso será levado à Polícia Federal (PF).
Por meio de nota, a MSC Cruzeiros informou que, assim que teve conhecimento da situação, tomou todas as medidas cabíveis sobre o caso e prestou todo o suporte à vítima. "Estamos cooperando estreitamente com as autoridades responsáveis pela condução do caso e, no momento, não há informações adicionais que possam ser compartilhadas sobre a investigação que está em andamento."
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