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24/10/2009 00:00:00

Cidade


Cidade

antonio aragão //

 

O prédio que servia como escritório da TELAMAR atualmente de propriedade da OI e que abriga uma torre e a central telefônica da empresa cessionária de telefonia no município, cujo universo de assinantes é superior a dois mil somente na cidade de União dos Palmares, tornou-se um dos "cartões postais" aos visitantes que chegam a cidade pela Estação Rodoviária Povina Cavalcante, (no centro da cidade e a poucos metros da Prefeitura Municipal), que poucas cidades que têm esperança de acionar o turismo como principal fonte de divisas gostariam de ter.

 

A abundância do mato, a deterioração do prédio e a ação de vândalos emprestam um visual paisagístico comparável a uma cidade em ruínas, o detalhe: patrocinado não pelos canhões nem pelos bombardeios aéreos - mas sim, por uma empresa multinacional superavitária que demonstra apatia por seus consumidores associada a falta de atitude dos gestores municipais que ao assistir inertes ao quadro, que pelo fato de ainda não haverem tomado nenhuma atitude parecem concordar com o fato.

 

Além do descaso com seu próprio patrimônio, a OI que ao encampar a TELEMAR assinou um contrato com o governo federal dando “prioridade a prestação de serviços de telefonia urbana e rural, promovendo o constante e regular funcionamento dos serviços, promovendo bem estar, confiabilidade e conforto aos que utilizarem seus serviços”, a sede local da empresa - se assim puder ser chamada - hoje é um amontoado de problemas que teve inicio com o fechamento do seu escritório que servia também  a toda região.

 

Os usuários da chamada “telefonia fixa” que necessitam dos servços da OI para diversificados tipos de uso desde comercial, emergencial, domestico, afetivo e até lazer, todos os dias são submetidos a constrangimentos, desde a falta de dialogo com a empresa (que colocou computadores para atender a clientela que tem de usar telefone público para tratar as vezes de assunto que merece sigilo, como o corte da linha por falta de pagamento) até as constantes panes na rede antiga, servida, segundo informações por uma central superlotada que funciona além do limite, como o caso do “Velox” que no inicio atraiu dezenas de adeptos e em pouco tempo, graças a precária funcionalidade do sistema, o preço alto e a obrigação de ser assinante por dois anos seguidos obnrigaram os usuários a migrarem para outras empresas de pequeno e médio porte instaladas no município, cujas prestações de serviços são mais rápidas e eficazes.

 

Inibido por cultura e mesmo sem ter a quem recorrer do abuso em função da falta de um escritório local do PROCON, a comunidade vai administrando como pode problemas desta natureza, simbolizando desta forma o descaso com que o contribuinte nordestino é tratado, principalmente a população de União dos Palmares, uma cidade interiorana do estado mais pobre e esquecido da federação brasileira. Além deste motivos, a certeza da impunidade por parte da cessionária é um dos principais motivos que ocasionam fatos desta natureza.

 

 

 

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