Municipios

O prefeito de Satuba, Cícero Ferreira, conhecido como Titor, vai depor à 8h, desta quinta-feira (26), na sede da direção-geral da Polícia Civil (PC), em Maceió. Ele foi convidado pela direção após um pronunciamento que fez na semana passada, na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).

Titor disse não ter nada que possa acrescentar em relação ao caso do seu vice-prefeito Célio Barateiro, assassinado em dezembro de 2008.

“Eu fui intimado e vou somente responde o que me perguntarem. Não tenho nada, além disso, para falar”- garante o prefeito.

Desde a morte de Barateiro, o prefeito tem passado por alguns constrangimentos com cartas anônimas distribuídas na cidade, pelas quais sua imagem é denegrida. Segundo informações, antes mesmo da morte do vice-prefeito, algumas delas já circulavam atribuindo alguns crimes ao chefe do Executivo de Satuba.

“O prefeito recolheu cerca de sete cartas anônimas e solicitou providências das autoridades”, diz um de seus assessores.

O prefeito recolheu as cartas e fez, segundo a assessoria, um comunicado ao Ministério Público, outro a Secretaria de Defesa Social (Seds) e também à Polícia Federal (PF) para que investiguem e tentem encontrar a autoria.

“O Titor está tranquilo e disse que queria depor mesmo e que não ia exigir prerrogativas”, falou mais uma vez um assessor.

Logo após o encontro com o delegado Marcílio Barenco, o prefeito de Satuba concede entrevista coletiva na sede da AMA, no bairro Farol.

Caso

O vice-prefeito eleito de Satuba, Célio Gomes da Silva (PMDB), de 48 anos, conhecido como “Célio Barateiro”, sofreu um atentado na porta do sue estabelecimento comercial, às margens da BR-316, em Satuba, no dia 27 de dezembro passado. Ele foi atingido com mais de 12 tiros de pistola.

Barateiro ainda foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, mas morreu logo após dar entrada.