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16/10/2008 00:00:00

Polícia


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Após mais de 12 horas sob o poder de quatro seqüestradores, o fazendeiro José Petrúcio Cavalcante, 56 anos, e seu motorista Sivanildo Soares dos Santos, 21, foram liberados na noite desta quarta-feira, 15, mediante pagamento de resgate pelos familiares.

Familiares de José Petrúcio pagaram R$ 8 mil pela liberação das duas vítimas do seqüestro. No primeiro contato feito pelos seqüestradores, os bandidos exigiram a quantia de R$ 50 mil em espécie para liberar José Petrúcio e Sivanildo.

O seqüestro teve início por volta das 6h de ontem, quando quatro homens armados invadiram a Fazenda Flor da Penha, no Povoado Corumbá, localizada entre os municípios de Atalaia e Capela, e anunciaram o assalto.

Como não havia grande quantia em dinheiro na propriedade rural, os quatro assaltantes resolveram levar José Petrúcio em seu veículo – uma Hilux de cor branca e placas MUR-5806 – e exigiram pagamento de resgate. O filho de Petrúcio informou à polícia que o motorista Sivanildo teria ido junto com o patrão voluntariamente.

José Petrúcio e Sivanildo foram deixados pelos seqüestradores nas proximidades da Usina Utinga Leão, em Rio Largo, por volta das 21horas de ontem, após o pagamento do resgate. Segundo as vítimas, nas 15h em que ficaram com os bandidos, não houve um cativeiro fixo.

Um vaqueiro da fazenda, José Severo da Silva, 61 anos, chegou a reconhecer um dos seqüestradores como sendo Jonathan Lopes da Silva, 40 anos, e foi assassinado com seis tiros, sendo atingido nas costas, pernas e cabeça.

Segundo a polícia, o fazendeiro confirmou a participação de Jonathan Lopes no seqüestro e alegou que em nenhum momento foi agredido fisicamente pelos bandidos.

O caso está sendo apurado pela Diretoria de Recursos Especiais (DRE). Até o momento nenhum dos seqüestradores foram presos.

Seqüestrador

Jonathan, conhecido pela alcunha de Mano, é acusado de praticar assaltos e seqüestros no interior do Estado. Ele é considerado um dos bandidos mais perigosos do Estado e teve recompensa oferecida pelo Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), da Polícia Civil, para quem fornecesse informações sobre o seu paradeiro.

No dia 16 de julho deste ano, Jonathan chegou a ser preso policiais da 1° Cia Independente de São Miguel dos Campos, na BR-101 sob acusação de porte ilegal de arma. Ele se identificou como Antônio Carlos dos Santos, 39 anos, e estava acompanhando de um indivíduo identificado como Josenildo Ferreira da Silva, 22 anos.

Depois de levados para a Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, Josenildo Ferreira teria confessado ser o proprietário da arma e inocentado o amigo, que foi liberado em seguida. O fato é que Jonathan havia apresentado nome falso e ao conseguir se livrar da Polícia e fugir.

com alagoas24horas // flávia duarte

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