De acordo com o delegado de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Gustavo Henrique, uma das organizações criminosas atuava no Vale do Reginaldo e no conjunto Caetés no bairro do Benedito Bentes. Ainda conforme o delegado, o líder - que é reeducando do Sistema Prisional – foi identificado como Bruno Carlos Santana da Silva, vulgo “Alisson”, de 27 anos.
Já o gerente e braço direito de Bruno foi identificado como Ary Clifton Monteiro Nascimento, vulgo “Dexter”, de 23 anos.
Segundo a polícia, essa organização criminosa tinha ramificação no estado do Paraná e o fornecedor das drogas por ela movimentadas em Alagoas era Willian Fernandez Diniz, vulgo “Noturno”, que está preso no Paraná desde 2003 por diversos crimes.
Segunda organização criminosa
A segunda quadrilha que foi desbaratada atuava na cidade de Penedo, em Alagoas e em Sergipe. O líder da quadrilha foi identificado como Flávio Nunes Costa, vulgo “Pit Bul” que era monitorado por tornozeleira eletrônica e residia em Sergipe.
A polícia informou que Flávio distribuía drogas e encaminhava para Penedo, onde tinha gerente e braço direito, Leandro da Silva, vulgo “Neno”. Durante a ação, Flávio reagiu à abordagem policial e morreu.
A organização criminosa tinha ramificação no estado de São Paulo e o fornecedor foi identificado como Fernando Cardoso Torres, vulgo “Fred”. Fernando se encontra preso na cidade de Val Paraíso, em São Paulo. Ele tem passagem por diversos crimes.
Presos
Além de Bruno Carlos, Ary Clifton e Leandro da Silva, outros membros das organizações criminosas foram presos. Willian Fernandez Diniz, de 42 anos; José Augusto da Silva, 22 anos; José Nathanael dos Santos, 22 anos; Josivaldo Domingos dos Santos, 27; Bruno da Silva, 21; Marciel Barbosa dos Santos, 22; Ivan Moraes da Silva, 48; Wellington dos Santos Silva, 33 anos; Rodrigo Paulino dos Santos, 33; Dênis Martins da Silva, 28; Felipe Marques do Nascimento, 25; Fernando Cardoso Torres, 39; Leandro da Silva, 19 e Diego Santos Temoteo, 25.
Materiais apreendidos
Na operação em Alagoas e Sergipe, a polícia apreendeu mais de 55kg de maconha, 700 gramas de crack e sete armas de fogo.
Ao longo da investigação, que durou três meses, foram apreendidos 612 kg de maconha.
Operação quarteto
A operação teve aproximadamente três meses de investigação da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN/AL) em parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Ao todo, foram 23 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.