Gazeta de
Alagoas //
A operação Polícia Legal será retomada pelos policiais
civis, a partir da próxima quinta-feira, 20, um dia depois da greve de 24h,
decidida em assembleia da categoria. Insatisfeitos com a falta de proposta do
governo às suas reivindicações, os policiais decidiram cruzar os braços durante
a próxima quarta-feira (19), quando farão um ato público em frente à Central de
Flagrantes, no Farol, a partir das 8 horas.
A deliberação é uma estratégia de luta, explica
o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol/AL), Josimar
Melo, discutida e aprovada na assembleia realizada no Sindicato dos
Urbanitários. “É a nossa resposta ao governo, e deve ser seguida de novas
paralisações, cada vez por um prazo maior”, diz.
Segundo Josimar, outras três paralisações
ocorrerão ao longo deste mês e, caso o governo persista em não definir o
reajuste do piso salarial, podem parar por tempo indeterminado. Essa decisão
será tomada na quinta-feira, 21.
O presidente do Sindpol reclama que o secretário
de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, manteve a proposta já rejeitada
pela categoria, de um piso salarial de R$ 3.522 em três parcelas, sendo paga a
primeira, de R$ 3.300, este ano. Em 2017 o valor passaria a R$ 3.400, até 2018,
quando chegaria a R$ 3.522.
Os policiais, reafirma Josimar Melo, querem piso
salarial de R$ 5.500, que podem ser pagos em duas parcelas – a primeira para
este ano, e a segunda, em 2017.
O movimento começa com a operação Polícia Legal,
onde qualquer procedimento deverá ser antecedido pelo cumprimento das normas de
segurança.