Tribuna Hoje //
Os policiais
civis participaram de um ato público de protesto, na manhã desta segunda-feira
(19), em frente à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio
(Seplag), para cobrar a substituição dos coletes balísticos. O Sindpol alugou
um contêiner para que os policiais civis jogassem os coletes balísticos
vencidos ‘no lixo’, realizando um ato público de protesto simbólico contra as
condições precárias de trabalho imposta à categoria.
Os coletes
balísticos estão com datas vencidas. O Sindpol solicitou a substituição do
equipamento de proteção individual à Delegacia Geral, que informou que só
poderá realizar a troca em dezembro.
O presidente do
Sindpol, Josimar Melo, orienta os policiais civis que não realizem operação
policial sem os coletes balísticos, os quais deverão estar em perfeito estado e
com validade. Josimar Melo destacou que o governo não reconhece o risco de vida
do policial civil, enquanto isso, vários policiais civis são assassinados
durante o serviço. “O colete balístico é um dos equipamentos utilizados para a
proteção policial”.
O
vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, ressalta que o governo não valoriza
os policiais civis e esses coletes não garantem nenhuma segurança ao policial
que está na rua trabalhando. “A partir do momento em que um colete perde a
validade, não serve mais para ser usado”.
Paralisação nacional
Na próxima
quarta-feira (21), a categoria irá participar da paralisação nacional contra a
PEC 241/2016 e o PLC 54/2016 (PLP 257/2016 quando tramitou na Câmara) que
congelam salários e privatizam os serviços públicos. A PEC 241 que determina 20
anos de congelamento salarial dos servidores públicos.
A paralisação de
24 horas foi aprovada no XVI Congresso Nacional da Confederação Brasileira dos
Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e referendada nas assembleias do
Sindpol. O local da concentração será no Complexo de Delegacias Especializadas
(Code), a partir das 8 horas. Haverá café da manhã no local.
Assembleia geral
Na próxima
sexta-feira (23), haverá assembleia geral com indicativo de greve a partir das
13 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários. Na assembleia, a categoria
definirá o rumo da mobilização.