Antonio Aragão
Acaba de ser liberada no município de Messias (a
Pouco menos de 30 minutos após o crime os bandidos fizeram diversas ligações para a família e exigiram o resgate de dez mil reais. Em um desses contatos, Heleomar falou com seu irmão e afirmou que não havia sofrido nada, apenas que “foi encapuzada e estava num sitio, mas que não deixassem de levar o dinheiro, senão morreria”.
Embora uma das exigências dos seqüestradores tenha sido a distancia das policias, o delegado regional Cícero Lima assim que tomou conhecimento do fato acionou o Grupo Anti-Sequestro da Secretaria de Defesa Social que iniciou os trabalhos de busca.
Por volta das 10,45 da manhã, Heliomar ligou novamente para União quando disse que havia sido liberada e que fora encontrada dentro do um canavial e levada para a casa de um fazendeiro no município de Messias, tendo sua família indo ao seu encontro..
Na chegada da vitima, dezenas de pessoas se aglomeraram na porta de sua casa, e o reencontro com seus familiares (pais, mãos, irmãs, primos e amigos) foi emocionante. Muito nervosa, a empresária confirmou a TRIBUNA o que já foi noticiado antes, e que estranhou o fato de haver transitado pela BR-104 no seu carro (um Fiat Strada) e o seu seqüestrador de capuz não foi molestado. “Meu, apenas meu celular foi roubado, mas é o de menos. O importante é que estou viva, em companhia das pessoas que amo” sentenciou.
O veiculo também foi achado em um canavial nas proximidades do trevo em Messias (entroncamento das Brs 101 e 104), e já foi trazido pela família para União. O resgate não foi pago, bem como não foi informado porque a vitima foi liberada.