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03/09/2008 00:00:00

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Renato Correia de Brito, 24, William César de Brito Silva, 28, e Wagner Conceição da Silva, 25, estão presos desde agosto de 2006 sob a acusação de terem violentado sexualmente e assassinado Vanessa Batista de Freitas, 22. Os três sempre disseram à Justiça que só confessaram o crime porque foram torturados por policiais.

Os três rapazes afirmam terem sido torturados com sacos plásticos, gás de pimenta, choques elétricos, socos, tapas e pontapés em uma região despovoada de Guarulhos e no 1º Distrito Policial da cidade.

Tanto que, na próxima semana, estava previsto que eles deveriam ir para o banco dos réus do Tribunal do Júri para serem julgados pela morte de Vanessa, ex-companheira de Renato.

A situação jurídica de Renato, William e Wagner começou a mudar na noite de sexta-feira passada, quando Leandro Basílio Rodrigues, 19, chamado pela polícia de "maníaco de Guarulhos", confessou com detalhes ao delegado Jackson Cesar Batista que havia matado Vanessa em um matagal do Jardim Alice, periferia de Guarulhos.

A partir da confissão de Rodrigues, o promotor Marcelo Alexandre de Oliveira, o mesmo que havia denunciado os três à Justiça pelo crime, pediu ao juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano, do Tribunal do Júri de Guarulhos, para revogar a prisão preventiva dos três acusados. O juiz acolheu o pedido de Oliveira e os três deverão ser soltos ainda na manhã de hoje.

Com mais esse crime contra Vanessa, subiu para seis o número de mulheres que Rodrigues, preso desde 27 de agosto, confessa ter matado. As mortes de Vanessa Kimura e de uma grávida também são investigadas como tendo sido cometidas pelo "maníaco de Guarulhos".

com yol // andré camarante



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