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17/07/2008 00:00:00

Polícia


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O soldado PM Valter Antônio dos Santos foi preso na manhã desta quinta-feira (17), na sede da Polícia Civil, suspeito de envolvimento no assassinato do soldado do Batalhão de Rádio Patrulha (RP), Valdir Pereira de Almeida, 27 anos, morto com um tiro no olho, no último dia 3, durante uma abordagem a ocupantes de um automóvel Celta, nas imediações da Praça Sinimbu, no Centro de Maceió.

A arma usada no crime, uma pistola Taurus, é registrada em nome do PM preso e foi encontrada com o assaltante Marcos Antônio da Silva, morto a tiros durante uma tentativa de assalto a uma filha de um policial civil, no dia 9 deste mês, em um trecho da Rua Tereza de Azevedo, no bairro do Farol.

Exames realizados pelos peritos do CPFor (Centro de Perícias Forenses), Ricardo Leopoldo Barros e Aldo Artêmio de Barros Nascimento, concluíram que o projétil que matou o soldado Valdir foi disparado pela pistola encontrada com o assaltante.

Conduzido à sede da Polícia Civil nesta manhã, o soldado Valter negou, na presença do delegado geral Marcílio Barenco, ter participado da morte do colega de farda, mas admitiu que a arma lhe pertencia. Segundo ele, a pistola foi vendida a um assessor do deputado estadual, afastado, Cícero Amélio, mas que o referido assessor teria morrido. “Ele não tem como provar essa negociação, nem com documentos e nem com o depoimento da pessoa a quem teria vendido a arma”, disse o delegado Barenco.

O soldado Valter, atualmente trabalha como segurança do Grupo João Lyra, e teve prisão temporária decretada pela Justiça, devendo ser recolhido ao presídio militar no Trapiche da Barra.

Além dele, também está preso Edmilson Luiz da Silva, conhecido como “Galego Pai Tizu”, que acompanhava Marcos Antônio, o assaltante morto pelo policial civil no bairro do Farol. Naquela ocasião, ele conseguiu fugir, mas acabou sendo preso pela morte do militar da RP.

“Graças a um rápido trabalho dos peritos do CPFor e de uma investigação minuciosa conseguimos esclarecer a morte do soldado Valdir”, concluiu o delegado Marcílio Barenco.

O inquérito policial que apurou a morte do militar é presidido pelo delegado Oldemberg Paranhos, do 1º Distrito da Capital.


por PC-AL

 



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