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18/06/2008 00:00:00

Polícia


Polícia

Antonio Aragão

 

 

 

Por volta das 3,55 horas da manhã desta quarta feira (18), o jovem Jailson Vieira da Silva de 22 anos de idade, residente na Rua do Jatobá 230, na periferia da cidade, quando se dirigia a feira livre carregando uma banca de feira (sua profissão atual era carregador de bancas) foi agredido com dois tiros provavelmente de revolver que atingiram sua cabeça, deixando-o em estado grave, na “Rua das Pedreiras”, no centro comercial de União dos Palmares.

 

Levantamentos preliminares do 2º BPM dão conta que os autores dos disparos foram dois homens que conduziam uma motocicleta Honda de cor preta, cuja placa não foi anotada. Ainda segundo os policiais, os carrascos de Jailson não usavam máscaras. Pela hora do fato delituoso, nenhuma testemunha foi arrolada. A vitima foi conduzida em estado desesperador para a unidade de emergência do Hospital Regional São Vicente de Paulo, de onde foi transportado para a Unidade de Emergência Armando Lages, em Maceió.

 

Por volta das 7,30 horas, procurado pela reportagem, o pai de Jailson conhecido como “Zé da Banca” (comercializa calçados na feira livre da cidade) disse que seu filho era um rapaz de comportamento exemplar, nunca usou drogas, não andava armado, e que não tinha inimigos além de que nos últimos tempos seu relacionamento com a família era normal. No momento em que recebia a TRIBUNA, um telefonema oriundo de Maceió reportava a morte cerebral do rapaz.

 

“Banqueiro”: quatro crimes em sete meses

 

Jailson não é o primeiro carregador de bancas a ser assassinado com as mesmas características em União: fatos semelhantes com pessoas da mesma profissão aconteceram há exatamente um ano atrás (18 de junho de 2007), por trás do mercado público da cidade (onde existe um deposito de bancas de feira), outro no mesmo local em 17 de dezembro também do ano passado, o mais recente no dia dois deste mês (junho 2008) no prolongamento da Rua Dr. Antonio Arecipo, e finalmente o registrado hoje, cujo vitima tem poucas chances de sobreviver, segundo a própria família.

 

Assim que tomou conhecimento do fato, o delegado Tarcizo Vitorino determinou o deslocamento de uma equipe para o local da tentativa de assassinato, mas poucos subsídios pode recolher sobre o fato, mesmo porque não existem testemunhas. “Mas deve haver uma razão para o assassinato em serie de pessoas da mesma profissão, todas elas, segundo as famílias, sem antecedentes, o que já se torna uma linha de investigação” concluiu o delegado.

 



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