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05/05/2008 00:00:00

Polícia


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Antonio Aragão

 

 

Por volta das 19,20 horas de ontem (4), o pedreiro Antonio Flor dos Santos, casado, residente no Conjunto Habitacional conhecido como “Vila Kennedy”, Quadra A casa 67, no centro de União dos Palmares, após discutir com sua esposa senhora Noemia Maria da Silva por causa do volume de um som que ele insistia em ser alto, tomado de uma fúria descomunal passou a agredir a mulher, as duas filhas, uma enteada e uma cunhada que estavam no interior do imóvel, e em seguida, ateou fogo no quarto do casal, provocando um incêndio que por pouco não atingiu graves proporções.

 

Segundo relato dos familiares do acusado, quando sentiu que a casa estava pegando fogo, os parentes tentaram fugir, mas foram impedidos pelo pedreiro, que inclusive segundo seus filhos, agrediu sua mulher, que somente conseguiu sair de casa com a ajuda de terceiros. Na rua, Antonio ainda perseguiu a família, mas foi contido por uma guarnição da PM comandada pelo sargento Samuel e os policiais Anacleto e Clemente.

 

No local do incêndio, a policia juntou-se aos vizinhos, inclusive com a ajuda do vice prefeito do município Dr. Areskli Filho que casualmente passava pelo local e providenciou o auxilio de um carro conhecido como “bombeiros” (o estado ainda não disponibilizou esta prestação de serviços para a Zona da Mata Alagoana, deixando vulnerável a fatos desta natureza além de primeiros socorros uma população estimada em mais de 250 mil pessoas) de propriedade da Usina Lajinha.

 

Até a chegada do carro de bombeiros, atos de heroísmo foram praticados pelos policiais que adentraram a residência em chamas e retiraram um botijão de gás que estava quase sendo alcançado pelas chamas. Sargento Samuel disse à reportagem que “o policial é pago para preservar a ordem e o bem estar da comunidade, e que numa hora como essas, quando as chamas ameaçavam se expandir a outras residências e causar vitimas, a gente esquece de nós mesmos”.

 

Em conversa com os policiais que atenderam a ocorrência, a dona do imóvel a anciã Isaura de Oliveira pediu “justiça”, já que a sua residência é vizinha a que foi cena do sinistro. Na delegacia, o acusado disse ao delegado de São José da Laje, mas de plantão na Regional de União, Oldembergue Paranhos que “fui agredido por minha mulher”, versão que não combina com o testemunho de seus próprios familiares e vizinhos. Por sua atitude, Antonio Flor será enquadrado na Lei “Maria da Penha”, e ficará preso a disposição da Justiça.

 

O incêndio somente foi totalmente debelado após quase uma hora de atividades da policia e de populares.

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