Não existe nenhuma dúvida sobre a participação do deputado, disse a delegada Kathia Emanuelle que fez o inquérito junto a outros dois delegados, José Freitas e Paulo Cerqueira, apontando o Cícero Ferro como mandante do assassinato do vereador por Delmiro Gouveia Fernando Aldo no dia 1 de outubro do ano passado.
A delegada disse que já era esperado que o deputado tentasse se defender atacando os delegados que fizeram a investigação e que até entende a postura do PM que disse que sofreu “tortura psicológica” pois ele estaria com medo do que poderia fazer o parlamentar.
“Todos sabemos que estamos tratando com gente da mais alta periculosidade e inclusive tomamos todas as precauções de segurança em relação a qualquer pressão ou ameaça que possamos receber” disse a delegada.
Kathia explicou ainda que os delegados durante o processo tomaram o cuidado de só ouvir o PM na presença de seus dois advogados e que as oitivas e depoimentos foram conduzidos por um juiz de direito e membros do Ministério Público.
Ainda de acordo com a delegada o inquérito foi feito com tanto cuidado e precisão que o Ministério Público acatou as denúncias sem nem precisar voltar o documento para maiores informações.
“Nós sabemos com quem estamos mexendo e tudo isto que o deputado está fazendo é totalmente previsível, mas as provas não deixam dúvidas sobre a participação do deputado como mandante do crime” disse ela.
O diretor da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis que também foi atacado pelo deputado não foi encontrado pela reportagem já a Polícia Federal, outro alvo das críticas do parlamentar disse através do delegado Sandro Gomes explicou que a PF se baseia em provas e não em pessoas e que o objetivo é chegar as causadores do delito sejam eles quem forem.
com alemteporeal.com.br