É constrangedora a situação de segurança pública do município de Porto Real do Colégio. Apenas dois homens dão guarnição à cidade; mesmo assim sem viatura suficiente, e sem armamento adequado; o que tem motivado mais a presença de bandidos, assaltantes, traficantes, baderneiros e outros tipos de marginais que vêm infernizando a região quase que diariamente.
“A onda de violência vem campeando por toda nossa cidade; sobretudo nos fins de semanas, devido às atratividades que são oferecidas para aqueles que gostam de curtir barzinhos, restaurantes, banhos no Rio São Francisco, shows, entre outros eventos”, disse a estudante universitária Jakelinne Pereira, amedrontada e aconselhada pelos pais a não participar dos festejos na cidade.
“No último domingo, durante um show público que promovemos no centro da cidade, a polícia após prender três elementos, por causa de desordem, porte de maconha, e outro por tentativa de furto passou o maior vexame; justamente por não ter uma viatura a disposição. A PM teve que conduzir os presos a pé pelas ruas, num percurso de quase três quilômetros; conduzindo-os até a Companhia de Polícia local”, relatou o prefeito Eraldo Cavalcante, afirmando que a única viatura disponível vem sendo poupada por medida de contenção de despesas, e quando é preciso se deslocar para os povoados, tem que a Prefeitura abastecê-la.
Em meio a isso tudo, todos os presos detidos no município, ficam temporariamente na Companhia de Policiamento da cidade, mas logo depois são transferidos para Penedo. É que em Colégio a Delegacia local está há dois anos desativada, fruto de um trabalho de reforma abandonado, pelo então governador Ronaldo Lessa. “O órgão teve que entrar em reforma na época, devido às sucessivas fugas que vinham ocorrendo. Infelizmente ficamos sem tudo agora” lamenta o prefeito Eraldo Cavalcante, que tenta o mais logo possível uma reunião com o vice-governador José Wanderley, na busca de uma solução para o problema.
por Divulgação
