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17/11/2007 00:00:00

Polícia


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Cerca de 300 presos da Casa de Detenção - Cadeião - estão rebelados desde 14 horas e  tomaram o comando da unidade. No local já há pelo menos seis mortos e o BOPE se prepara para uma invasão que terá resultados imprevisíveis. Ainda não há informações sobre as identidades dos mortos. Um dos policiais da Radiopatrulha, que preferiu não ser identificado, disse que em casos de motins como esse, os presos aproveitam para matar os desafetos e os estupradores.

O motim foi iniciado depois que uma fuga foi abortada por agentes que estavam de plantão. Quando foram descorbertos os presos atiraram em direção aos agentes.

No local muitos tiros vindos de dentro da unidade. Os policiais cercaram a unidade para evitar fugas após a rebelião.  Segundo informações da polícia a rebelião teve início no Módulo 1 e já tomou conta de todo o presídio. A ação aconteceu logo após o anúncio do governo sobre o recadastramento de presos.

Três feridos deram entrada agora há pouco na Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, Agnaldo José dos Santos, 31; Cícero Vieira da Silva, 35 e Edvaldo Serafim da Rocha, 32.

Agnaldo foi um dos bandidos que assaltaram uma Van em São Luiz do Quitunde e passou por cima das vítimas.

Em uma rápida e improvisada coletiva à imprensa, o gerente-geral da unidade, capitão Roberto Goulart, informou que estava aguardando o término do trabalho da perícia e remoção dos corpos para dar início a uma investigação prévia, para descobrir como as armas chegaram aos prisioneiros. Agentes penitenciários que estavam do lado de fora da unidade informaram que foram vistos revólveres 38 com os presos.

Goulart disse ainda que os detentos foram mortos por armas feitas com espetos (facas artesanais) e revólveres.

O Cadeião foi projetado para receber 240 detentos e, no entanto, acomoda 300.

 

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