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antonio aragão //
Policiais civis lotados na Delegacia Regional de União dos Palmares em cumprimento ao Mandato de Prisão do Dr. Fábio Antonio Camargo Dantas Juiz do Foro Distrital de Brás Cuba interior de São Paulo prenderam no final da tarde de ontem (09) no povoado Caípe na periferia de União dos Palmares o ajudante geral Fábio José dos Santos Silva de 21 anos de idade, residente na Rua Almeida Junior bairro Caputeira em Mogi das Cruzes-SP.
A prisão foi coordenada pelo Delegado Regional Cicero Lima e efetuada pela Chefe de Polícia Ildefonso Nascimento em companhia de mais dois agentes. Ao receber ordem de prisão defronte à residência de seus parentes, Fábio não reagiu, e se encontra detido em um dos xadrezes da Delegacia Regional local, aguardando ser transferido para o interior de São Paulo.
Um Crime bárbaro
Consta nos autos processuais que Fábio em companhia de seu tio Luciano José da Silva, alcunhado de Zebedéu de 39 anos, André Anderson Vital de Santana de 30 anos e um quarto elemento (que está foragido) no dia 07 de dezembro de 2010 mataram carbonizada depois que a enrolaram em um tapete a jovem Mara Marcela dos Santos Barbosa de 25 anos de idade e a abandonaram em um matagal na Vila Caputeira.
Segundo o jornal Mogi News, Mara falou pela ultima vez com a mãe no sábado. Ela estava no condomínio onde morava na Rua Francisco Martins Casanova, no Jardim Tereza.
O acusado André Anderson Santana contou à polícia que estava drogado quando cometeu o crime. “O dinheiro já tinha acabado e pensei em sequestrar Mara, que morava no apartamento acima do meu, para com o valor do resgate, comprar mais entorpecente. No entanto, durante a execução do plano, a vitima teria desmaiado e, sem saber que fazer, e como pensei que ela estava morta, chamei “Zebedéu” e Fabinho, que me ajudaram a esconder a vitima”, Segundo a policia, foi queimada viva.
Acusado que é de União dos Palmares se entregou e depois fugiu
Ainda segundo o mesmo jornal fonte, o ajudante Fábio José dos Santos, o “Fabinho” se apresentou no 2º DP. Embora negasse participação no crime (o que continuou fazendo na Delegacia de União), mas foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e ocultação de cadáver. Fabinho após prestar depoimento foi avisado que não poderia se ausentar de Mogi Miram, mas fugiu para sua terra natal, União dos Palmares, motivo que deve ter provocado o Mandato de Prisão expedido pela Justiça.
Em conversa com a imprensa local, Fabinho disse que ficou sabendo do crime por meio da imprensa e que no dia do crime, estava trabalhando. Ele garante que é inocente e que nunca esteve no matagal onde o corpo de Mara foi encontrado.
As afirmações do acusado entram em contradição com o menor do crime André Anderson que diz que Fabinho ficou encarregado de atear fogo na vitima.
