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08/09/2010 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

Com tudonahora //

Três decretos publicados no Diário Oficial desta quarta-feira prorrogam por mais 90 dias o estado de calamidade pública em 15 municípios de Alagoas e a situação de emergência em quatro cidades atingidas por enchentes no último do mês de junho.

Segundo os decretos, a prorrogação passa a contar apenas a partir 21 de setembro, quando se vencem os primeiros decretos, publicados dois dias após as cheais nos vales do Mundaú e Paraíba.

O estado de calamidade pública atinge os municípios de Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Jacuípe, Branquinha, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Capela, Cajueiro, Atalaia, Viçosa, Rio Largo e Murici. Já Jundiá, Ibateguara, São Luiz do Quitunde, Matriz de Camaragibe seguirão em situação de emergência.


Nos decretos, o governo explicou que há necessidade de prorrogação por conta da "permanência da necessidade de ações imediatas, que venham a superar as anormalidades existentes nos municípios supracitados".
 
Balanço
As enchentes deixaram 27 mortos, 29 desaparecidos, mais de 70.000 desabrigados e desalojados e 18.000 casas destruídas ou danificadas.

Segundo o programa da Reconstrução de Alagoas, já foram assinados contratos para a reconstrução de 6.170 moradias em oito municípios, e que serão entregues às famílias que perderam suas casas nas enchentes. Já estão definidas as construções de novas casas nas cidades de Cajueiro, Quebrangulo, Rio Largo, Murici, Viçosa, União dos Palmares, Jacuípe e São José da Laje. O prazo até que os conjuntos habitacionais é estejam prontos é de 12 meses.

A promessa do governo é que até o fim de 2010, quando encerra-se o prazo dos decretos de emergência e calamidade pública, todas as casas estejam com obras autorizadas e com os contratos contratados pela Caixa Econômica Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.

Já os desabrigados, até o último fim de semana, apenas 479 famílias (cerca de 2.400 pessoas) haviam sido alojadas em barracas, com os outros cerca de 25.000 dividindo espaço em abrigos públicos. A promessa do Estado é que até o dia 20 de setembro todos sejam alojados em acampamentos provisórios, até que as casas sejam construídas.



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