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07/09/2010 00:00:00

Especiais


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Com gazetaweb // ascom

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza coleta de sangue e cadastro para doação de medula óssea nesta quarta-feira (8), no Centro Universitário Cesmac, situado na rua Íris Alagoense, no bairro Farol.

A ação, que acontece das 8h às 16h, tem pretende estabilizar o estoque de sangue após o feriadão da Independência do Brasil, além de aumentar o número de alagoanos cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), no Rio de Janeiro.

No local, os voluntários irão encontrar uma equipe multidisciplinar do Hemoal, que estará de prontidão para esclarecer as dúvidas dos doadores de sangue e medula óssea. Mas as doações também podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na sede do órgão, situada na rua Jorge de Lima, no bairro Trapiche, próximo ao Estádio Rei Pelé.

Para se candidatar à doação de sangue, se faz necessário estar em perfeito estado de saúde, ter no mínimo 18 anos de idade, pelo menos 50 kg e portar um documento de identificação com foto.

O candidato também não pode ter contraído hepatite após os 10 anos; sífilis, Aids e doença de Chagas. No caso de gestantes e lactentes é proibida a doação e para os que irão repetir o gesto de solidariedade, estipula-se um prazo de dois meses para os homens e três para as mulheres.

Cadastro de Medula

Para se candidatar à doação de medula óssea é exigido, apenas, que a saúde do futuro doador esteja em perfeito estado e que ele tenha, no mínimo, 18 anos de idade. Após coletada a amostra de sangue, correspondente a 5ml, é realizado um exame de compatibilidade e, caso seja encontrado um doador com as mesmas características genéticas do paciente, ele é convocado para repetir os exames e, posteriormente, é submetido ao procedimento que resultará no transplante.

O transplante consiste em uma pequena intervenção cirúrgica nos ossos da bacia – realizada em aproximadamente 90 minutos –, onde é aspirada a medula óssea, sem causar comprometimento à saúde do doador. Após se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente vítima das doenças do sangue – conhecidas como hematológicas –, recebe a medula óssea sadia, como se fosse uma transfusão de sangue.

Essa nova medula óssea é rica em células chamadas progenitoras, que, após mergulharem na corrente sanguínea, circularão e irão se alojar na medula óssea, onde se desenvolverão.

Mesmo representando um processo rápido e que não traz prejuízo à saúde do voluntário, a doação de medula óssea é comparada a uma loteria, já que encontrar um doador compatível é algo raro. Para se ter ideia, um em cada 100 mil brasileiros têm a medula óssea compatível com um paciente, daí porque o Redome reúne doadores de todo o país.



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