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10/06/2010 00:00:00

Tv Tribuna União


Tv Tribuna União

antonio aragão //

 

Continua sendo argumento de comentários em todos os locais de União dos Palmares o falecimento do pedreiro José Antonio dos Santos, 47 anos, vulgo ‘Zezito’ residente no Conjunto Residencial Padre Donald, supostamente vitima de espancamento efetuado por policiais lotados no PELOPES de União dos Palmares após receber ordem para diminuir o volume de um som que incomodava os vizinhos.

 

Embora tenha chegado à editoria deste noticioso dezenas de pedidos de matérias sobre o caso e até mesmo criticas anexadas a colocações de “medo” e “conivência” com os policiais militares, somente depois da entrevista concedida a TV Gazeta pelo Delegado Regional de União dos Palmares encarregado de apurar o caso Dr. Cícero Lima e da Nota distribuída com a imprensa divulgada pelo Ministério Público Estadual (matéria publicada agora neste noticioso) com solicitação de divulgação na imprensa assinada pelo Procurador Geral de Justiça de Alagoas Dr. Eduardo Tavares, e para que as pessoas entendam que não nos omitimos de qualquer tipo de publicação, resolvemos nos manifestar sobre o caso – o que não é nosso feitio comum – já que nos limitamos apenas a noticiar.

 

Ainda a titulo de esclarecimento e em contraproposta as acusações – para as quais não temos que dar nenhuma satisfação a ninguém principalmente a internautas incautos e que vibram com noticias que exponham a miséria dos outros, recheadas de sangue e violência – faremos um breve relato de nossa participação nesta matéria jornalística desde o inicio de tudo.

 

Primeiro – fomos cientificados por volta das 5,30 horas da manhã desta terça feira (2010 jun 8) que um homem havia falecido na emergência do Hospital São Vicente de Paulo vitima de espancamento cuja violência os principais suspeitos seriam policiais militares lotados no 2º BPM.

 

Segundo – Por volta das 9,30 horas do mesmo dia fizemos um contato telefônico com o Delegado Regional Dr. Cícero Lima solicitando desta autoridade uma pequena entrevista para então poder noticiar o fato; recebemos a autorização, e quando estávamos no aguardo de nossa vez no térreo da Delegacia Regional, chegou à reportagem da TV Gazeta com o companheiro Felipe Farias, que foi convidado a subir para o gabinete do Delegado; o acompanhamos, e esperamos do lado de fora; quando a entrevista acabou, fomos mandado entrar no gabinete, mas como o Delegado estava “muito atarefado”, a entrevista ficou, segundo ele, para “outro dia ou outra hora”.

 

Terceiro – Quando nos retirávamos da Delegacia sem nenhum dado oficial sobre o fato, chega um carro de funerária com o corpo do cidadão José Antonio dos Santos, ocasião em que pedimos autorização para fotografá-lo, no que fomos atendidos. Dirigimos-nos então ao 2º BPM. Em lá chegando, fomos bem recebidos pelo oficial de dia, mas também fomos informados que qualquer informação sobre o caso somente em Maceió na 5ª Secção. Já íamos nos retirando quando um policial nos levou a sala do comandante ten. cel. Hermelindo Filho que também é bacharel em Turismo, e enquanto aquela autoridade telefonava (antes nos cumprimentou e mandou aguardar), chegou à sala trazido por um oficial um cavalheiro vestido de terno (suponho ter sido um advogado), e fomos gentilmente convidados a nos retirar com a promessa de que mais tarde seriamos recebidos.

Quarto – No período da tarde da terça feira fomos chamados por populares para registrar uma manifestação em desfavor da PM defronte ao 2º BPM que era levada a efeito por duas dezenas de pessoas aproximadamente que gritavam palavras de ordem como “Polícia é para salvar, não matar” (Veja o tape em anexo). Ouvimos duas senhoras que merecem todo nosso crédito e respeito, porém, dentre os manifestantes, alguns senhores que ingeriam aguardente contido em um litro e que distribuíam entre si. O que seria então, aquilo? Uma manifestação ou seria uma motivação para se gritar defronte e beber defronte ao Quartel da policia?

 

Estes fatos podem ser cansativos para quem está ávido de novas informações sobre o caso em si, porém, meus educados e fieis internautas, é o que temos. No cartório, embora o sepultamento tenha ocorrido na tarde de ontem, não existe nenhum documento registrado (a Declaração de Óbito); o Delegado está muito atarefado e mesmo que não o estivesse, é seu estilo somente informar sobre determinado caso quando o inquérito está concluído a exemplo das oitivas, e finalmente, o Comandante do Batalhão determinou que qualquer informação fosse buscada na Assessoria de Imprensa da instituição em Maceió. Oficialmente, não temos sequer o nome dos policiais acusados do crime. O que você faria publicaria?

 

Que fato novo você tem conhecimento para que possamos usar sensacionalismo diante de um acontecimento que ninguém em sã consciência, os seja aqueles que são chamados cidadãos e exercem a cidadania não gostaria que acontecesse? Quem teria coragem de inventar fatos relacionados ao lamentável acontecimento, e depois ser chamado atenção, ou mesmo ser enquadrado como testemunha mentirosa? Se alguém de vocês tiver, e quiser se identificar, a hora é esta. Estou também buscando noticias.

 

Finalmente, fica uma promessa: assim que alguém – uma autoridade ou um familiar da vitima ou dos acusados ou acusado – se manifestar sobre o caso, tenham certeza, a prioridade é da nossa TRIBUNA.

 

Assistam ao Vídeo da Manifestação

 

http://www.youtube.com/watch?v=O6G803NgrwA

 

 

 

 

 

 



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