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06/06/2010 00:00:00

Saúde


Saúde

com agenciaalagoas // louciana mendonça e wedja santos

Neste domingo (6), é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) garante que toda criança nascida em território nacional tem direito ao teste do pezinho básico, que é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e representa um importante instrumento no diagnóstico rápido de doenças crônicas ou que possam causar deficiência mental.

Na segunda-feira (7), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com a Casa do Pezinho da Maternidade Escola Santa Mônica, inicia a Semana do Teste do Pezinho. A iniciativa contará com realização de palestras, capacitação e o 2º Fórum Alagoano sobre Doença Falciforme.

A programação tem início às 8h, na sala de espera do ambulatório da Maternidade Escola Santa Mônica, com palestra da assistente social, Doriane Costa, sobre a importância do teste. Também na segunda-feira, às 9h, a hematologista Sandra Helena, gerente da Casa do Pezinho, irá apresentar o funcionamento do setor aos servidores da maternidade, durante palestra no auditório térreo, como parte do projeto “Revelando Seu Fazer”, idealizado pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP).

Na quarta-feira, dando seguimento ao projeto, a equipe realiza exposição sobre o serviço na pracinha interna da Santa Mônica. Também haverá, em União dos Palmares, uma capacitação para os profissionais médicos do Programa Saúde da Família (PSF) sobre doença falciforme, como parte do projeto de “Implantação do Serviço de Referência de Aconselhamento Genético para Portadores de Doença Falciforme no SUS/AL”, coordenado pela professora Eneida Lipinski-Figueiredo.

A ação será realizada pela equipe da Casa do Pezinho e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em parceria com Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e Sesau.

Ainda na quarta-feira, a partir das 19h, será realizada a abertura do 2º Fórum Alagoano sobre Doença Falciforme, no Hotel Jatiúca. Dando continuidade ao evento, na quinta-feira (10), a partir das 8h, será promovida uma conferência sobre o Teste do Pezinho com a presença da coordenadora das Políticas Nacionais de Atendimento integral As Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, Joice Aragão de Jesus.

Teste - Em 2001, o Programa de Triagem Neonatal foi implantado em Alagoas na Maternidade Santa Mônica, e desde outubro de 2008 para realização de doenças como o hipotireoidismo congênito e a fenilcetonúria (anemia falciforme).

De acordo com a médica pediatra e técnica responsável pelo Programa Estadual da Triagem Neonatal, Ana Luzia de Campos, o diagnóstico das doenças do teste do pezinho é realizado através de exames de laboratórios e deve ser feito antes que os sintomas se manifestem no recém-nascido.

“Por isso, os pais devem ficar atentos para o período adequado para a realização do teste, que deve ser feito nas crianças de 2 dias até 3 meses de vida. A técnica é muito rápida e consiste da coleta de gotas de sangue a partir de um único furinho quase indolor no calcanhar do bebê (daí o nome do teste). Essas gotas são colhidas em papel filtro e levadas para análise em laboratório”, explica.

Segundo a médica, o teste pode ajudar a salvar vidas, porque ao identificar uma doença antes que manifeste seus primeiros sinais permitirão o seu tratamento nas primeiras semanas de vida do bebê, possibilitando que ele cresça de forma saudável.

“Em caso de constatação de algumas dessas doenças, o tratamento rápido pode evitar sequelas, como o retardo mental ou que a doença se agrave, no caso de anemia falciforme”, explicou Ana Luzia de Campos, acrescentado que o ideal é fazer o teste no terceiro e sétimo dia de vida do recém-nascido.

Ainda de acordo com ela, todos os municípios já realizam o teste do pezinho e que em Maceió é feito na Casa do Pezinho, próximo à Santa Mônica. “O teste é um direito da criança, garantido em Lei Federal, responsabilidade dos pais e dever do Estado”, destaca.

“Somos referência no teste do pezinho no Estado e entendemos que nossas futuras mamães precisam ter conhecimento sobre a importância do teste e saber que, caso não realize o exame, pode ser responsável por sequelas irreparáveis no próprio filho”,explicou a assistente social da Santa Mônica, Doriane Costa.



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