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16/03/2010 00:00:00

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com gazetaweb // daniel dabasi

Uma reunião marcada para as 14h do dia 30 deste mês, no Clube dos Subtenentes e Sargentos, no bairro Trapiche da Barra, pode resultar na paralisação das atividades dos policiais militares de Alagoas por tempo indeterminado. As associações representativas dos militares, em encontro realizado nessa segunda-feira (15), resolveram deliberar uma assembleia unificada para decidir sobre um aquartelamento geral, na tentativa de pressionar o governo acerca de várias reivindicações.

De acordo com presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) cabo PM Wagner Simas, os policiais reivindicam o pagamento dos resíduos de 7% correspondentes a um acordo judicial feito com o governo em agosto de 2007 e que, segundo ele, ainda não foi pago. A categoria briga também pelo cumprimento das datas-base que estão pendentes de 2006 a 2009, pela contratação da reserva técnica da PM, pela mudança na escala de serviço e reclamam ainda de supostos abusos de autoridades dentro da corporação.

Segundo Simas, na última tentativa de acordo, no dia 24 de fevereiro deste ano, com o secretário estadual de Gestão Pública Guilherme de Souza Lima, a categoria chegou a sugerir o adiamento de negociação da data-base para encontrar uma solução a respeito apenas do déficit de 7%. “Já esgotamos todas as formas de negociação com o governo. Na última reunião que tivemos não obtivemos êxito, sob as mesmas alegações de sempre, como o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal”, declarou Simas.

O presidente da ACS disse que, logo depois das justificativas contrárias às reivindicações dos militares, a categoria foi surpreendida com a aprovação do reajuste no duodécimo do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa. “Não tivemos nossas reivindicações atendidas, mas tivemos R$ 10 milhões arrancados dos cofres públicos estaduais para distribuir entre os três poderes”, reclamou.

Suposto abuso de poder e autoridade

Na pauta de reclamações, estão as constantes denúncias de supostos abusos de poder e autoridade. Segundo o cabo Wagner Simas, alguns militares estão sofrendo punições ao defender seus direitos dentro da corporação.

Simas contou que há 15 dias, o cabo Matos, de União dos Palmares, foi autuado por entender que não receberia determinações de ordem absurda que teria sido praticada por um capitão, que não teve sua identidade revelada. O cabo recebeu autuação por insubordinação e desrespeito ao superior, recolhido à unidade e vai responder a um inquérito policial militar.

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