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24/02/2010 00:00:00

Economia


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com agênciaalagoas // diego barros

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), fará a entrega de máquinas e insumos para beneficiar cerca de 7 mil plantadores de cana. O evento acontece no dia 22 de março, a partir das 10h, em Jaraguá.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de um convênio no valor de R$ 1,6 milhão firmado com a Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana) em 2009, para estimular a atividade produtiva. Do total de associados à Asplana, cerca de 5,6 mil agricultores cultivam até 20 hectares e produzem apenas mil toneladas de cana por ano.

Na ocasião, também será inaugurada a nova sede da entidade, na Rua Sá e Albuquerque, no Jaraguá. Entre as máquinas que serão repassadas à Asplana, estão tratores, grades, sucadores, atomizadores, semeadeiras de calcário, motocicletas e caminhão.

Estímulo — De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas, o segmento dos plantadores de cana-de-açúcar vinculado à Asplana não é autossuficiente. “Muitos deles não cultivam nem 20 hectares, e são, portanto, agricultores familiares, por isso o governo do Estado está estimulando esse setor por meio do convênio, que além de máquinas e equipamentos, disponibilizará sementes de feijão e milho para diversificar a produção”, ressaltou Dantas.

Segundo o diretor técnico da Asplana, Rosário Souza, entre os problemas enfrentados pelos agricultores estão a falta de assistência técnica e a dificuldade para obtenção de financiamento, muitas vezes por conta da inadimplência. Mas, de acordo com ele, a efetivação do convênio com o governo do Estado vai contribuir para a reestruturação do setor e estimular os fornecedores.

Ainda de acordo com Rosário Souza, a Asplana fará a coordenação do uso dos equipamentos e veículos e o custo para o associado será apenas de manutenção. “Quando ele quiser usar o trator, por exemplo, vai fazer a solicitação e arcará com o combustível”, frisou.

Asplana — A entidade é responsável por 33% da produção de cana-de-açúcar no Estado, o que representa 9 milhões de toneladas por ano. Além de cana, os produtores estão sendo incentivados a produzir alimentos para o consumo da própria família e para comercialização.
Ao final de cada safra, pelo menos 20% da área passa por uma etapa chamada de rotação, ou seja, não se planta cana, e sim outra cultura, para “descanso” do solo. “Geralmente se planta feijão, milho ou hortaliças, e essa é outra ação na qual temos o apoio do governo do Estado”, destacou Rosário Souza, da Asplana.


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