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O número de casos graves e de internações em decorrência de Covid-19 caiu progressivamente desde março. Com isso, a oferta de leitos hospitalares destinados a pacientes com Covid-19 ou outras infecções respiratórias também foi reduzida, chegando ao número atual de 158 leitos de terapia intensiva (UTI), cuidados intermediários (UCI) e clínicos.
A ocupação de leitos pediátricos de UTI, contudo, segue alta, chegando a 100% do total disponibilizado pelo Estado nos últimos dois dias. Além desse dado, de 12 leitos de UTI Covid ocupados ontem, dois eram de adultos e dez de crianças, o que representa 83,3% do total.
O médico infectologista Fernando Maia chama a atenção dos pais para a vacinação das crianças menores de 5 anos contra a Influenza, que terá início na próxima segunda-feira (2).
“Ainda não há definição de qual agente está causando essas infecções. Sabemos que a maioria não é Covid, deve ser por influenza, essa cepa nova que surgiu no ano passado e que já fez muitos casos, inclusive aqui em Alagoas”, ressalta Maia. “Por isso, é muito importante que as crianças que podem ser vacinadas, maiores de seis meses até os 5 anos, sejam vacinadas porque vai evitar esses casos mais severos relacionados à influenza”.
No início do ano, foram registradas mais internações de crianças por Covid, mas à proporção que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos aumentou, o número de casos graves de Covid em pessoas dessa faixa etária caiu.
Com isso, o boletim de ocupação de leitos passou a informar quantos, dentre os casos de internação em UTI pediátrica, haviam testado positivo para a Covid-19.
De acordo com os últimos dois boletins, os dez leitos de UTI pediátrica destinados a síndromes respiratórias estavam ocupados, mas nenhum destes pacientes tem Covid. “Dos dez leitos de UTI pediátrica, dez estão ocupados, sendo todos negativos para Covid-19”, destaca a publicação.
Além da vacinação das crianças menores de 5 anos contra a Influenza e das de 5 a 11 anos contra a Covid, o especialista orienta os pais a manter os cuidados não farmacológicos para proteger os filhos contra os vírus respiratórios.
“Os cuidados preventivos são os mesmos – lavar as mãos e manter o distanciamento social. Criança pequena não usa máscara, mas as maiorzinhas já usam, então é importante que elas usem na escola e em ou outros ambientes que possam favorecer a propagação dos vírus, particularmente em ambientes fechados”, alerta o infectologista Fernando Maia.
gazetaweb
