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Polícia
27/04/2022 00:00:00

Megaoperação da polícia desarticula quadrilhas que atuavam no tráfico internacional de drogas


Megaoperação da polícia desarticula quadrilhas que atuavam no tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal realizou na última semana uma megaoperação que desarticulou duas grandes quadrilhas do tráfico internacional de drogas. Uma dessas operações foi no Rio Grande do Sul e desmontou uma facção criminosa que tinha conexões com traficantes na Bolívia. A quadrilha também era especializada em roubos e assaltos.

Segundo reportagem exibida neste domingo (24) pelo Fantástico, da TV Globo, as quadrilhas não atuavam juntas. Mas, em comum, os criminosos levavam uma vida de ostentação.

Dos 66 mandados de prisão, 58 foram efetivados. Mais de 1,3 mil ordens judiciais, cerca de 600 pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal ou tributário e 270 mandados de busca e apreensão em 38 cidades de quatro estados.

Em residências de alto luxo usadas pela facção, a polícia encontrou relógios, correntes de ouro e revólveres, além de provas de que o grupo já estaria em contato com traficantes ligados ao cartel mexicano de Sinaloa.

De acordo com as investigações, o dinheiro da venda de drogas financiaria a compra de armas, que podiam ser usadas pela própria facção ou alugadas para assaltos e roubos. Para lavar o dinheiro do tráfico de drogas e dos roubos, os bandidos investiam em pedras preciosas.

Além do Brasil, outra operação aconteceu na Europa, onde outra quadrilha foi presa na última semana.

Com a ajuda da polícia portuguesa, da Interpol e da Agência Americana Antidrogas, a Polícia Federal montou a Operação Descobrimento, onde sete pessoas foram presas por tráfico no Brasil e em Portugal.

Empresários, políticos e integrantes de uma facção criminosa de São Paulo estão entre os presos na operação, que também aprendeu uma doleira conhecida da Justiça: Nelma Kodama, que tinha participação importante no esquema,

Nelma, em 2014, foi condenada e presa na operação Lava Jato, quando tentava fugir do país com 200 mil euros escondidos na calcinha.

Segundo informações, a investigação começou em fevereiro de 2021, no dia em que a PF da Bahia encontrou mais de meia tonelada de cocaína num jatinho executivo de luxo, que pertence a uma empresa portuguesa de táxi aéreo — a Omni.

Ainda segundo as investigações, o jato tinha saído de Cascais, em Portugal, duas semanas antes da apreensão. Pousou em Salvador e, no dia seguinte, foi levado para o Aeroporto de Jundiaí, no interior de São Paulo, ali o avião foi carregado de cocaína.

A polícia apontou como um dos chefes da organização criminosa, Rowles Magalhães, ex-assessor especial do governo de Mato Grosso, que já respondeu por crimes como estelionato e improbidade administrativa.

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