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O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, relatou que ataques russos atingiram áreas onde estavam crianças, como um jardim de infância e um orfanato.
“Os ataques russos de hoje a um jardim de infância e a um orfanato são crimes de guerra e violações do Estatuto de Roma. Juntamente com a Procuradoria Geral da República estamos coletando este e outros fatos, que enviaremos imediatamente para Haia. A responsabilidade é inevitável”, afirmou Kuleba.
O ministro também relatou que esteve em contato com o responsável pelas Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi. O país deve impor novas sanções contra a Rússia e mandar apoio à Ucrânia.
O país vive o segundo dia de invasão russa. Nesta sexta-feira (25), as tropas de Putin chegaram à capital, Kiev.
Com a chegada de tropas russas a Kiev, um assessor do gabinete da presidência da Ucrânia afirmou que um dos objetivos das operações militares russas é matar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
“O cenário básico da operação especial da Rússia é claro. O único objetivo – tomar Kiev e matar as autoridades da Ucrânia, o presidente Zelensky pessoalmente”, declarou Mykhailo Podolyak, nesta sexta-feira (25), sem dar maiores detalhes.
Apesar da ameaça, assessores confirmaram que Zelensky segue na capital do país. Há ainda a expectativa de que a Ucrânia promova uma ofensiva contra os russos que estão em Kiev. O governo ucraniano alega estar pronto para se defender com mísseis antitanque, material fornecido por aliados.
Recém-nascidos que estavam na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital infantil de Dnipro, no Oeste da Ucrânia, foram levados para um abrigo antibombas improvisado em uma parte baixa do edifício nesta quinta-feira (24).
Em um vídeo cedido por um médico do hospital ao jornal norte-americano The New York Times é possível ver médicos, enfermeiras e bebês em uma espécie de depósito.
Os bebês são enrolados em cobertores e deitados em bancos e em uma cama de solteiro, em meio às caixas, sacolas, objetos empilhados e aparelhos médicos. Uma profissional aparece realizando ventilação mecânica em um dos recém-nascidos.
A região de Dnipro foi alvo das operações militares russas que começaram nesta quinta-feira.
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