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Atualidade
15/02/2022 08:00:00

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 15 de fevereiro


Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 15 de fevereiro

Ante tensões em torno da Ucrânia, presidente Bolsonaro começa visita a Moscou

O presidente do país, Jair Bolsonaro, desembarca hoje, terça-feira (15) na capital russa, um dia antes da reunião com o líder da Rússia, Vladimir Putin. Os dois presidentes vão se reunir para discutir as relações bilaterais e potenciais áreas de cooperação, e também para trocar opiniões sobre a agenda internacional, incluindo o tema da Ucrânia e outros assuntos. O chefe da República ficará em Moscou de 15 a 17 de fevereiro. Na véspera da viagem do presidente brasileiro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, discutiu a segurança nas fronteiras ucranianas com seu homólogo do Brasil, Carlos Alberto França, segundo informou a chancelaria de Kiev em comunicado: "O alto diplomata ucraniano informou seu homólogo brasileiro sobre os detalhes da situação de segurança perto da fronteira nacional e nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia".
 
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante cúpula do BRICS no Palácio do Itamaraty, 14 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 15.02.2022
 

STJ arquiva inquérito que investigava procuradores da Lava Jato

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, arquivou na segunda-feira (14) o inquérito que apurava se os procuradores da Lava Jato tentaram intimidar e investigar ilegalmente os ministros da Corte. A investigação foi aberta no ano passado, depois que foi revelada uma troca de mensagens entre integrantes da Operação Lava Jato. Conforme a decisão do ministro Martins, não há indícios de ilegalidade na conduta dos procuradores. O despacho foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria-Geral da República para ciência. O ex-juiz da força-tarefa Sergio Moro e o ex-procurador e coordenador Deltan Dallagnol comemoraram a decisão da Corte.
 

Crise ucraniana: chanceler da Alemanha vai a Moscou para falar com presidente russo

O chanceler alemão Olaf Scholz chega hoje (15) a Moscou a fim de se reunir face a face com o presidente russo Vladimir Putin pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Os líderes devem abordar a situação na fronteira com a Ucrânia, as garantias de segurança europeias e o processo de paz em Donbass, bem como assuntos bilaterais, inclusive o futuro do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2). Em meio à intensificação das tensões na Europa em torno da crise ucraniana, a embaixada dos EUA em Minsk emitiu um comunicado exortando os americanos a deixarem Belarus de imediato por razões de segurança. Entretanto, o Departamento de Defesa Nacional do Canadá detalhou a assistência militar do país a Kiev: "O Canadá doará armas letais e diversos itens de apoio às Forças Armadas da Ucrânia, no valor total de US$ 7 milhões [R$ 36,5 milhões]. Este equipamento inclui metralhadoras, pistolas, carabinas, 1,5 milhão de cartuchos de munição, fuzis de precisão e diverso equipamento relacionado".
 

Premiê do Canadá invoca lei do estado de emergência devido aos protestos em massa

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, invocou a lei do estado de emergência para conceder ao governo poderes adicionais em resposta aos protestos em Ottawa e em todo o país contra as restrições anti-COVID-19. Trudeau prometeu que as medidas previstas pela lei serão "limitadas no tempo, orientadas geograficamente, razoáveis e proporcionais às ameaças a que se destinam". Contudo, não detalhou o âmbito dos poderes de emergência. A declaração estará em vigor por 30 dias, com efeitos imediatos, de acordo com o ministro da Justiça, David Lametti. O premiê apenas ressaltou que o governo federal estabelece certos locais e infraestruturas, por exemplo as fronteiras internacionais e aeroportos, como alvos de segurança e proteção.
 

EUA pedem para Honduras deterem e extraditarem ex-presidente Hernández

Os Estados Unidos pediram às autoridades de Honduras para deterem o antigo presidente Juan Orlando Hernández, com vista à sua extradição posterior à América, confirmaram funcionários oficiais hondurenhos na segunda-feira (14). A Polícia Nacional e soldados cercaram os arredores da casa de Hernández na noite de segunda-feira. A chancelaria hondurenha disse no Twitter que notificou a Corte Suprema de Justiça do país sobre o pedido formal da embaixada dos EUA quanto à prisão do político. O vice-presidente de Honduras, Salvador Nasralla, confirmou à AP que a solicitação tem a ver com Hernández. Logo depois, o presidente da Corte convocou uma sessão urgente do tribunal para a manhã de hoje, terça-feira (15), a fim de escolher um juiz para analisar o pedido norte-americano de extradição. Desde o julgamento do irmão de Hernández por tráfico de drogas em 2019, os procuradores de Nova York têm implicado repetidamente o político em ações ilegais, alegando que sua ascensão política foi alimentada pelos lucros das drogas.
 

Ministro do Exterior do Afeganistão acusa EUA de incumprimento do Acordo de Doha

O atual chanceler afegão, Amir Khan Muttaqi, acusou os Estados Unidos, em entrevista com a Sputnik na terça-feira (15), de não cumprirem seus compromissos decorrentes do Acordo de Doha de 2020: "Não, os EUA não tomaram medidas em alguns pontos [do Acordo]". O Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) teve que liberar seus homens das prisões após o governo afegão ter sido derrubado, o que, disse, foi uma violação de uma promessa dos EUA de facilitarem sua libertação gradual. O representante do governo do Talibã disse que Washington não cumpriu também sua promessa de retirar os membros do Talibã das listas negras internacionais e de ajudar o governo interino a reconstruir o país após a guerra. "Foi prometido que os EUA cooperariam na reconstrução do Afeganistão e encorajariam outros países a fazer o mesmo. Em vez de cooperação, eles impuseram sanções", afirmou Muttaqi. Mesmo assim, ele ressaltou que o atual governo afegão se manteve fiel ao seu compromisso de impedir os terroristas de usar o território afegão para ameaçar a segurança dos EUA e seus aliados.
 
br.sputniknews.com


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