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Congresso Nacional
15/02/2022 18:00:00

Congresso está iluminado de roxo pelo Dia Internacional da Epilepsia


Congresso está iluminado de roxo pelo Dia Internacional da Epilepsia
O Congresso Nacional fica iluminado na cor roxa desta segunda-feira (14) até quinta-feira (16) pelo Dia Internacional da Epilepsia. Comemorada anualmente na 2ª segunda-feira de fevereiro, a data marca um esforço mundial para aumentar o conhecimento sobre a doença e reduzir o preconceito com relação a ela.
 
O que é a epilepsia
Mais do que apenas ocorrência de convulsões, a epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou se espalharem. Se restritos, a crise será chamada de parcial; se envolver os dois hemisférios cerebrais, de generalizada. Por isso os sintomas podem ser mais ou menos evidentes, o que não significa que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.
 
Muitas vezes, a causa da doença é desconhecida, variando de lesão no cérebro decorrente de pancada na cabeça, infecção (meningite, por exemplo) e neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro) a abuso de bebidas alcoólicas ou drogas. Má formação congênita do cérebro também pode estar na origem do problema.
 
Sintomas
Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de parte do corpo. Ele pode sentir medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; Em seguida, as extremidades do corpo tremem e se contraem.
 
Tratamento
O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises; casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas.
 
Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões. É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:
• Mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
• Evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
• Tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
• Nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos, deixe-a debater-se;
• Retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
• Mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
• Afrouxe as roupas, se necessário;
• Se possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
• Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
• Não dê tapas;
• Não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
• Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
• Permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
• Se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
• Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
 
Casos de emergência
Crises que duram mais de cinco minutos ou crises recorrentes indicam uma situação de emergência neurológica conhecida como ‘estado do mal epilético’. Nesse caso, o paciente precisa de atendimento médico imediato para prevenir lesões neuronais. A partir de 30 minutos sem recuperação de consciência, há risco de prejuízo para as funções cerebrais.
 
agência câmara


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