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Acidente
07/02/2022 16:00:00

Em meio à discussão de redução do preço dos combustíveis, governo anuncia crédito a caminhoneiros

Programa batizado de Giro Caixa Transporte vai antecipar o pagamento do frete à categoria, depositando o valor à vista na conta do motorista com uma taxa de juros de 1,99% ao mês


Em meio à discussão de redução do preço dos combustíveis, governo anuncia crédito a caminhoneiros

Em meio à discussão de redução do preço dos combustíveis, o governo federal anuncia uma nova linha de crédito exclusiva para caminhoneiros. O programa batizado de Giro Caixa Transporte servirá para antecipação do pagamento de custos de frete à categoria.

Com o serviço, as empresas que contratam o frete a prazo poderão solicitar à Caixa Econômica Federal que antecipe o pagamento diretamente ao transportador autônomo, que receberá o valor à vista por meio de crédito em conta no banco.

Na prática, o valor do frete é depositado na conta do motorista com até 120 dias de antecedência, com uma taxa de juros de 1,99% ao mês. A amortização do empréstimo será feita em parcela única na mesma data estipulada para o pagamento do frete.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, confirmou que o benefício já está disponível para clientes do banco. “A Caixa Econômica, nesse caso, antecipa esse recurso, com uma inadimplência próxima a zero, e com uma taxa 90% menor. Então, este é um produto que já está funcionando. Nós imaginamos que 1,5 milhão de pessoas possam ser beneficiadas e, novamente, a Caixa Econômica inovando e ajudando o Brasil”, disse. O ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que isso vai liberar o caminhoneiro das operações de crédito casada. “Então a gente está atacando, num braço só, a digitalização, a desburocratização e a questão humana. O caminhoneiro vai ter acesso ao capital de giro, vai deixar de ser escravizado nas estradas. E isso é muito importante. É mais uma medida que se soma a tantas outras. Como foi o aumento do prazo para carteira de motorista, o aumento da pontuação, a mudança nas regras de pesagem, a incorporação dos postos de parada e descanso nas concessões, as novas concessões com diminuição de tarifa”, afirmou.

No evento de lançamento do novo programa, o assessor especial de assuntos estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, aproveitou para rebater previsões feitas ainda no governo Temer para este ano. Ele ainda defendeu o trabalho da equipe econômica: “Semana que vem, a minha equipe está soltando um estudo que não foi feito por nós. Foi feito pelo ‘dream team’ da equipe econômica passada. Era uma grande equipe econômica e a imprensa apelidou aquela equipe econômica, que era excelente, de dream team. A equipe econômica passada fez um estudo mostrando o que vai acontecer com o Brasil no futuro. Estava lá o cenário pessimista, o cenário normal e o cenário otimista. Os dados indicam que nós estamos melhores que o cenário otimista”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou o discurso do auxiliar: “Inovando o tempo inteiro, um programa extraordinário de digitalização e inclusão financeira de 100 milhões de brasileiros, depois criou o Fiagro, criou o programa de garantia, criou o nosso novo mercado de carbono, que é o certificado de produção de produção rural, onde, pela primeira vez, nós vamos fazer pagamentos de serviços ambientais, então eu não resisti, já que eu fui citado eu disse ‘o time dos sonhos é o nosso’, os outros foram bons, o nosso é muito melhor”.

A nova linha de crédito para os caminhoneiros é lançada em meio a discussões de propostas para redução do valor do combustível. Nesta sexta-feira, 4, uma nova PEC foi protocolada no Senado Federal. O novo texto do senador Carlos Fávaro (PSD-PR), além de promover a desoneração dos impostos federais sobre o óleo diesel e a energia elétrica, cria um auxílio de R$ 1,2 mil para os caminhoneiros, além de socorrer o setor de ônibus urbano. O impacto seria superior a R$ 100 bilhões, maior que o impacto estimulado com a PEC da Câmara. Nos bastidores, a nova PEC foi apelidada como PEC kamikaze e PEC da irresponsabilidade fiscal.

JP



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