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Mundo
19/01/2022 00:00:00

Bombardeios da coalizão saudita deixam 11 mortos no Iêmen


Bombardeios da coalizão saudita deixam 11 mortos no Iêmen

Pelo menos 11 pessoas morreram na capital do Iêmen em bombardeios da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, um dia depois de um ataque dos rebeldes huthis iemenitas nos Emirados Árabes Unidos - informaram uma fonte médica e uma testemunha, nesta terça-feira (18).

O ataque com drones reivindicado pelos rebeldes huthis na segunda-feira foi a primeira operação a deixar vítimas em território dos Emirados e foi duramente condenado pelos Estados Unidos e por outros países ocidentais.

Em resposta, a coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra as milícias huthis, da qual os Emirados também fazem parte, lançou bombardeios sobre a capital do Iêmen.

 

"Os bombardeios deixaram 11 mortos", disse Akram al Ahdal, familiar de algumas das vítimas. "Continua a busca de mais sobreviventes entre os escombros", acrescentou.

Segundo Ahdal, os ataques aéreos atingiram duas casas, que ficaram em ruínas.

O número de mortos foi confirmado por uma fonte médica em Sanaa, depois que a coalizão multiplicou seus ataques, desde a noite de ontem, de represália.

Os preços do petróleo atingiram máximos em sete anos, após o ataque de segunda-feira a uma central de abastecimento de petróleo que deixou três mortos.

Em sua reivindicação, os rebeldes huthis alertaram os moradores dos Emirados para evitarem "instalações vitais, para sua própria segurança".

Ontem, os Estados Unidos condenaram o ataque cometidos pelos rebeldes iemenitas pró-iranianos no aeroporto internacional de Abu Dhabi e na zona industrial próxima.

"Os Estados Unidos condenam, energicamente, o ataque terrorista de hoje (segunda), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que matou três civis inocentes", declarou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em um comunicado.

"Os huthis assumiram a responsabilidade pelo ataque, e trabalharemos com os Emirados Árabes Unidos e com nossos sócios internacionais para fazê-los pagar por isso", frisou Sullivan.

"Nosso compromisso com a segurança dos Emirados Árabes Unidos é inabalável e apoiamos nossos parceiros dos Emirados contra todas as ameaças ao seu território", acrescentou.

Em um comunicado, o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price, afirmou que o secretário de Estado, Antony Blinken, manifestou "sua solidariedade" em um telefonema com seu colega dos Emirados, Abdullah bin Zayed al Nahayan.

Os Emirados Árabes Unidos fazem parte de uma coalizão militar sob o comando da Arábia Saudita que intervém no Iêmen desde 2015 em apoio às forças do governo contra os huthis.

"Não se vislumbra um fim para a guerra no Iêmen", afirmou Elisabeth Kendall, pesquisadora da Pembroke College, da Universidade de Oxford, à AFP.

"O conflito está escalando para novas frentes, tanto domésticas quanto regionais", completou a especialista.

br.noticias.yahoo.com

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