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Coronavirus
31/12/2021 00:00:00

EUA e Reino Unido atingem recordes de novos casos de covid-19


EUA e Reino Unido atingem recordes de novos casos de covid-19

Os Estados Unidos e o Reino Unido vêm batendo recordes de novos casos de covid-19. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o "tsunami" de infecções pela Ômicron nos últimos sete dias aumenta a pressão sobre os sistemas de saúde, que estão "à beira do colapso".

Segundo especialistas, as variantes Delta e principalmente a Ômicron são as responsáveis pela nova onda de infecções.

A média móvel de casos em sete dias nos EUA chegou a 267 mil nesta quarta-feira, 29, segundo o The New York Times. O Reino Unido somou 183 mil novas contaminações em 24 horas - no país, 90% das internações são de quem não tomou a dose de reforço.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, a Ômicron superou a variante Delta em poucas semanas e representa 96,3% dos novos casos em três Estados do noroeste do país (Oregon, Washington e Idaho).

No Reino Unido, a situação se repete. A Escócia, por exemplo, relatou 15.849 novos testes positivos para covid em 24 horas, o maior total diário desde o início da pandemia, superando o recorde anterior, de 11.030, registrado em 26 de dezembro.

O número diário da Inglaterra também bateu recorde, com 138.287 casos na quarta-feira, ante a 117.093 de terça-feira.

Com recordes de novos casos, aumentam também as internações. Os EUA têm registrado uma média de mais de 71 mil por dia. As mortes também estão em alta, com média diária de 1.243 - em 26 de janeiro, o país notificou 3.342 óbitos, o número mais alto até agora.

A variante Ômicron é mais rápida do que outras, inclusive a Delta, para infectar pessoas vacinadas. No Reino Unido, 9 em cada 10 internados na UTIs com covid não tomaram a dose de reforço da vacina, segundo informou o primeiro-ministro, Boris Johnson, que fez apelo para que a população tome a dose de reforço antes do ano-novo.

Em razão do aumento de casos e internações, o Reino Unido lançou uma nova campanha para incentivar a vacinação. O objetivo é oferecer o reforço a toda a população adulta antes do fim do ano - o que autoridades dizem ser difícil. Nos Estados Unidos, o governo do presidente Joe Biden também tenta acelerar a dose adicional. Até o momento, 32,7% da população recebeu o reforço.

br.noticias.yahoo.com/



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