26/04/2024 00:17:14

Atualidade
14/12/2021 08:00:00

Destaques desta terça-feira, 14 de dezembro


Destaques desta terça-feira, 14 de dezembro

Site do Ministério da Saúde sofre 2º ataque de hackers

O Ministério da Saúde sofreu um segundo ataque hacker, conforme informou ontem (13) o ministro Marcelo Queiroga, o que levou a pasta a derrubar a rede de Internet de seus sistemas. Queiroga admitiu o problema horas depois de o próprio ministério ter negado o ataque, que ocorreu na madrugada da segunda-feira (13), e ter dito que a suspensão do funcionamento de sistemas internos foi realizada como "manutenção preventiva". À noite o ministro confirmou que, na verdade, o desligamento foi efetuado para "recuperar" a rede interna da pasta. Em resultado do ataque, o sistema de e-mails ficou fora do ar, entre outros. Segundo Queiroga, embora a tentativa de invasão não tenha sido bem-sucedida, ela "tumultuou". O trabalho para reestabelecimento das funcionalidades dos serviços está em andamento. Entretanto, sem dados de nove estados, o Brasil confirmou mais 39 mortes e 1.865 casos de COVID-19, totalizando 616.980 óbitos e 22.189.214 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
 

Eleições de 2022 terão novo modelo de urna eletrônica

Nesta segunda-feira (13), a Justiça Eleitoral apresentou o novo modelo de urnas eletrônicas, que se planeja serem usadas pela primeira vez nas eleições do ano que vem. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o modelo do equipamento será mais moderno, mais seguro e trará novos recursos de acessibilidade. A urna foi apresentada pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, durante uma visita à fábrica de equipamentos em Manaus. O modelo utilizado anteriormente era de 2015. Agora, a nova urna eletrônica terá processador 18 vezes mais rápido e bateria que não precisa de recarga. Quanto às críticas ao sistema de votação eletrônico, articuladas ultimamente pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro afirmou que é o assunto "enterrado". "Os críticos mais ferrenhos já diminuíram o tom na crítica. O próprio presidente Bolsonaro se manifestou pela credibilidade do sistema", conforme suas palavras.
 

Blinken promove envolvimento mais profundo dos EUA na Ásia ante preocupações com 'agressão' chinesa

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, defendeu nesta terça-feira (14) uma estratégia dos EUA para aprofundar alianças asiáticas, propondo reforçar o trabalho de defesa e inteligência com parceiros na região Indo-Pacífico ante preocupações com "ações agressivas" a partir da China. Durante a visita à Indonésia, Blinken descreveu o Indo-Pacífico como a região mais dinâmica no mundo e disse que toda a comunidade global tem interesse em garantir um status quo sem coerção e intimidação, em uma referência óbvia à China. Porém, o secretário confirmou que os Estados Unidos têm o compromisso de evitar que sua concorrência com Pequim se transforme em um potencial conflito: "O presidente Biden disse ao presidente Xi [Jinping], no mês passado, que nós compartilhamos a profunda responsabilidade de assegurar que a concorrência entre os nossos países não vire um conflito. Nós assumimos essa responsabilidade com a maior seriedade". Ele acrescentou também que os EUA e seus aliados na região vão se opor a qualquer ação ilegal. Blinken está realizando sua primeira visita ao Sudeste Asiático desde a posse do presidente Joe Biden em janeiro.

Rússia veta resolução da ONU sobre mudanças climáticas

Nesta segunda-feira (13), a Rússia vetou a resolução do Conselho de Segurança que formalmente liga as mudanças climáticas e a segurança global e é apoiada pela maioria dos Estados-membros da ONU. Por iniciativa do Níger e Irlanda, o projeto da resolução insta o secretário-geral António Guterres a "integrar o risco relacionado com o clima como elemento central nas estratégias globais de prevenção de conflitos". O texto ganhou apoio de 12 dos 15 membros do Conselho. A China absteve-se, enquanto a Índia também votou contra, argumentando que o aquecimento global é principalmente um assunto relacionado mais com o desenvolvimento econômico do que com a segurança internacional. A resolução exortou o chefe da ONU a relatar em dois anos "sobre implicações de segurança" das mudanças climáticas e apresentar recomendações como esses riscos podem ser enfrentados. O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse que a resolução "criaria confusão e duplicação" com outros fóruns das Nações Unidas que lidam com mudanças climáticas. "Para nós, a ligação direta entre terrorismo e mudança climática está longe de ser óbvia", adicionou.
 
Embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
 

Cúpula da ALBA começa em Cuba

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou na noite desta segunda-feira (13) em Cuba para participar da 20ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA). "Já se anuncia o ano de 2022, que nos deve encontrar unidos e fortes aos povos da América Latina e Caribe, estamos felizes de estarmos em Cuba levando a bandeira de [José] Martí, de Fidel [Castro] e de [Hugo] Chávez", disse o mandatário ao chegar ao país caribenho. A 20ª Cúpula da aliança terá como temas principais a busca de acordos políticos, respostas regionais à pandemia e o reforço dos mecanismos econômicos da América Latina. As delegações da região começaram a chegar à ilha de Cuba no domingo (12) para participar do evento que começa hoje (14), data que marca os 17 anos da existência da ALBA. O secretário-executivo da aliança, Sacha Llorenti, enfatizou em declarações aos jornalistas que os países do bloco estão trabalhando em conjunto para combater a distribuição desigual de vacinas contra a COVID-19 e as sanções contra Venezuela, Cuba e Nicarágua.
 
Sacha Llorenti, secretário executivo da aliança ALBA, durante coletiva de imprensa na véspera da 20ª Cúpula em Havana, Cuba, 13 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2021
 

Chuvas na Bahia já mataram 11 pessoas e afetaram 220 mil

Conforme balanço da Defesa Civil da Bahia, subiu para 11 o número de mortos na sequência das fortes chuvas no sul do estado desde a semana passada, informou na tarde desta segunda-feira (13) o portal UOL. Uma pessoa segue desaparecida. Pelo menos 267 pessoas ficaram feridas. Além disso, as enchentes, que começaram no meio da semana passada, impactaram mais de 220 mil pessoas, disse o governo baiano. Mais de 31 mil tiveram que deixar suas casas, enquanto 51 cidades e todos os municípios estaduais estão em situação de emergência devido ao desastre natural. Minas Gerais, que também sofre fortes chuvas, registrou dois mortos na sequência das inundações. As enchentes no sul da Bahia e no norte de Minas foram provocadas por um ciclone extratropical, com o volume de chuvas chegando a 450 mm no extremo sul baiano na semana passada.
 
br.sputniknews.com


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