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Justiça
14/12/2021 21:00:00

Assassina confessa de advogado italiano será julgada três anos após crime


Assassina confessa de advogado italiano será julgada três anos após crime

O Ministério Público de Alagoas vai pedir a condenação máxima da assassina confessa do advogado italiano,  Carlo Cicchelli, de 48 anos, crime ocorrido em novembro de 2018, no bairro da Ponta Grossa, em Maceió.  Cléa Fernanda Máximo da Silva, que era namorada da vítima, vai a júri popular nesta quarta-feira, no Fórum do Barro Duro. LEIA MAIS AQUI

De acordo com o MPE, foram reservados três dias para o júri (quarta até sexta-feira) mas o promotor de Justiça, Dênis Guimarães, acredita que seja concluído antes. Familiares do italiano estão na lista das testemunhas que serão ouvidas.

Além de responder pelo assassinato, Cléa também pode ser condenada por ocultação de cadávar, já que escondeu o corpo do italiano durante cerca de 40 dias dentro da própria residência, na rua Sampaio Dória. À época Cléa disse que matou o advogado a golpes de faca, enrolou o corpo em um saco escuro e deixou em cima de um sofá nos fundos da casa.

Durante o período do desaparecimento do advogado, ela dizia aos familiares da vítima e vizinhos que Cicchelli tinha viajado a São Paulo a trabalho e ainda não havia retornado. Mesmo após o crime, a mulher continuou morando na casa com o corpo no imóvel. Em depoimento à Polícia, ela alegou que o crime foi motivado pelas  constantes agressões sofridas. E para não despertar a desconfiança dos vizinhos, a assassina teria utilizado diversos produtos químicos para disfarçar o odor.

“O crime foi bárbaro, de repercussão internacional, e a ré teve uma reação fria após o assassinato escondendo o corpo na própria residência do casal. Ainda teve a capacidade de se passar pelo senhor Carlo Cicchelli para extorquir a família e mesmo ouvindo o clamor dos familiares da vítima, manteve a mentira e a frieza de continuar ocultando o cadáver. Como assumiu o crime e já foi esclarecido, acredito que não se estenda até a sexta, mas posso garantir que o Ministério Público se empenhará e pedirá pena máxima com todas as qualificadoras que puderem agravar a condenação”, explica o promotor Dênis Guimarães. LEIA TAMBÉM

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