25/04/2024 23:33:11

Atualidade
13/12/2021 08:15:00

Destaques desta segunda-feira, 13 de dezembro


Destaques desta segunda-feira, 13 de dezembro

COVID-19 no Brasil: governo elabora portaria sobre passaporte vacinal

Hoje, segunda-feira (13), o governo deve publicar uma nova portaria sobre a obrigatoriedade do comprovante de imunização para os viajantes que entram no Brasil. A nova portaria sobre o controle de fronteiras deve ser divulgada no Diário Oficial da União (DOU). A decisão foi tomada após o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, determinar a apresentação do documento para estrangeiros que entram no Brasil, apesar das críticas do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto isso, na madrugada de ontem (12), o Ministério da Saúde teve que derrubar a sua rede de Internet, depois de detectar uma tentativa de hackers de acessar o site da pasta. Posteriormente, o governo informou que os dados dos brasileiros vacinados contra a COVID-19 foram recuperados sem danos. Os hackers conseguiram credenciais de acesso a pelo menos 23 órgãos do governo, inclusive da Saúde. Sem dados de nove estados e do Distrito Federal, o Brasil confirmou mais 82 mortes e 1.686 casos de COVID-19, totalizando 616.941 óbitos e 22.187.349 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
 
Criança no parque Ibirapuera em São Paulo, 10 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Criança no parque Ibirapuera em São Paulo, 10 de dezembro de 2021

Equipe de afiliada da Globo na Bahia relata agressão de seguranças e apoiadores de Bolsonaro

Repórteres da TV Bahia, afiliada da Rede Globo, informaram, neste domingo (12) ter sofrido agressões por parte da equipe do presidente Jair Bolsonaro. Durante a visita do chefe da República a áreas alagadas na Bahia, os jornalistas tentaram se aproximar do presidente para entrevista, mas a equipe de segurança dele agiu para impedir a aproximação dos membros das equipes da emissora. Um dos seguranças segurou a repórter Camila Marinho pelo pescoço, com a parte interna do antebraço. A mulher teve sua pochete arrancada por um apoiador do presidente. Ainda mais, um segurança pessoal tentou impedir que os jornalistas erguessem os microfones em direção a Bolsonaro, enquanto outro apoiador puxou os microfones, rasgando a espuma do aparelho da TV Bahia. Os jornalistas da TV Aratu Xico Lopes e Dário Cerqueira também foram agredidos. Somente após o tumulto a assessoria de imprensa da Presidência chamou os repórteres, e um dos integrantes da segurança teria pedido desculpas pelo incidente.

Coreias do Norte e do Sul estão prontas para declarar o fim da Guerra da Coreia

Seul e Pyongyang, Washington e Pequim acordaram declarar o fim formal da Guerra da Coreia, informou, segundo a BBC, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Porém, ainda deverão ser realizadas negociações devido às demandas da Coreia do Norte. A Guerra da Coreia, que durou de 1950 a 1953, terminou com um cessar-fogo e não com a assinatura de um tratado de paz. Tecnicamente, desde então, as Coreias do Norte e do Sul estão em estado de guerra – apoiadas pela China e EUA, respectivamente. Em setembro, a irmã do líder norte-coreano, Kim Yo-jong, sinalizou que seu país estaria aberto às negociações, mas só se os EUA parassem o que ela chamou de "política hostil" contra seu país. A Coreia do Norte se opõe veementemente à presença das tropas americanas na Coreia do Sul, mas Washington disse várias vezes que, primeiramente, Pyongyang deve abandonar suas armas nucleares antes de quaisquer sanções serem retiradas. O presidente sul-coreano Moon, que agora está visitando a Austrália, anunciou em coletiva de imprensa conjunta em Camberra com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que a Coreia do Norte continua fazendo essa demanda como condição prévia das negociações. "Por causa disso, não somos capazes de nos sentar para uma discussão ou negociação sobre a declaração [...] Esperamos que as negociações comecem", disse.
 
Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, à esquerda, visita o Memorial Nacional da Guerra da Coreia em Camberra, Austrália, 13 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, à esquerda, visita o Memorial Nacional da Guerra da Coreia em Camberra, Austrália, 13 de dezembro de 2021

Premiê israelense faz visita histórica aos Emirados

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, fez no domingo (12) uma viagem histórica aos Emirados Árabes Unidos, a primeira visita do premiê, como parte da diplomacia regional ante as negociações sobre o acordo nuclear iraniano. Israel está olhando com preocupação para as condições apresentadas pelo Irã nas negociações em Viena, exigindo o alívio das sanções enquanto acelera seu programa nuclear. A visita de Bennet a Abu Dhabi, onde ele deve se reunir com o príncipe herdeiro Mohamed bin Zayed, é um marco importante tanto para Israel, como para seu novo líder. Israel e os EAU fecharam no ano passado um acordo de normalização das relações, intermediado pela administração Trump. Bennett foi recebido por uma guarda de honra e pelo chanceler dos EAU, Abdullah bin Zayed Al Nahyan. "Estou muito satisfeito por estar aqui, na primeira visita oficial de um líder israelense", disse Bennett. "Estamos ansiosos por fortalecer as relações diplomáticas entre os dois países." Israel, que não participa das negociações em Viena, exortou os seus aliados a trabalharem em conjunto e a pressionarem os negociadores para controlar o programa nuclear do Irã.
 
Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, acompanhado pelo chanceler dos EAU, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, durante a cerimônia de boas-vindas em Abu Dhabi, 12 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, acompanhado pelo chanceler dos EAU, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, durante a cerimônia de boas-vindas em Abu Dhabi, 12 de dezembro de 2021

Biden assina declaração de desastre em Kentucky após tornado mortal

O presidente americano, Joe Biden, aprovou uma declaração de desastre para o estado do Kentucky, onde dezenas de pessoas morreram na sequência do tornado, informou ontem (12) a Casa Branca. Os ventos fortes, inundações e tornados estão atingindo o país desde 10 de dezembro. O governador do Kentucky, Andy Beshear, disse no domingo (12) à CNN que o número de mortes após o tornado no estado é superior a 80, mas que pode até exceder as 100 pessoas. O governador informou que um dos tornados percorreu pelo menos 365 quilômetros, grande parte dos quais no Kentucky, e que cidades inteiras ficaram destruídas. Na tarde do sábado (11), Biden disse em briefing que a série de mais de 30 tornados mortais relatados a partir da sexta-feira (10) é "provavelmente um dos maiores surtos de tornados em nossa história". No Arkansas foram registrados dois mortos na sequência do desastre natural, quatro no Tennessee e dois no Missouri. Em Illinois, um colapso parcial de um armazém do Amazon na cidade de Edwardsville matou pelo menos seis pessoas.
 
Consequências do tornado no estado do Kentucky nos EUA, 12 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2021
Consequências do tornado no estado do Kentucky nos EUA, 12 de dezembro de 2021

Blinken visita Sudeste Asiático para aprofundar cooperação com região

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, desembarca hoje (13) em Jacarta, capital da Indonésia, devendo também visitar a Malásia e a Tailândia em sua primeira viagem ao Sudeste Asiático desde a posse do presidente Joe Biden, em janeiro. A região virou um "campo de combate" estratégico entre os EUA e a China. Blinken vai seguir o objetivo da administração Biden de elevar a cooperação com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) para níveis "sem precedentes", se focando no fortalecimento da infraestrutura da segurança regional ante a pressão da China e na discussão de um quadro econômico do Indo-Pacífico, disse aos repórteres o alto diplomata dos EUA na Ásia, Daniel Kritenbrink, antes da viagem. A administração Biden vê a região como vital para seus esforços de conter o crescente poder chinês. O diplomata apontou que Washington demonstra seu desejo de intensificar o envolvimento com o Sudeste Asiático através de uma série de visitas neste ano, da participação de Biden das cúpulas regionais e da cooperação de segurança duradoura.
 
br.sputniknews.com


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