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Trabalho
12/12/2021 11:00:00

Mais de 1 milhão de alagoanos vivem sem renda de trabalho, diz IBGE

População vive de aposentadoria, pensão, aluguel ou outros rendimentos, como benefícios sociais; no Brasil, 59,7 milhões estão nessa condição


Mais de 1 milhão de alagoanos vivem sem renda de trabalho, diz IBGE

De cada três alagoanos, um vive sem renda do trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são 1.107 milhão de alagoanos que vivem de aposentadoria, pensão, aluguel ou outros rendimentos, como benefícios sociais. De 2019 para 2020, esse contingente aumentou 26,9%. Em todo o Brasil são 59,7 milhões nessa condição. Um aumento de 20%.

De acordo com os números, foi justamente o item outros rendimentos que mais apresentou alta no número de integrantes, saindo de 383 mil em 2019 para 658 mil em 2020, alta de 71,8%. Nesse item o IBGE engloba também rendimento de bolsa de estudo ou programa educacional; caderneta de poupança; aplicações financeiras; complementação ou suplementação de aposentadoria paga por entidades seguradoras ou fundos de pensão; pensão paga por caixa de assistência social, entidade seguradora ou fundo de pensão, na qualidade de beneficiária de outra pessoa; programa social privado; parceria; direitos autorais; exploração de patentes etc.

Nas outras categorias listadas como outras fontes de rendimento houve queda em 2020 frente 2019. O número de alagoanos que vivem de aposentadoria ou pensão caiu de 414 mil para 403 mil. Os que viviam de aluguel recuaram de 19 mil para 18 mil, e os que vivem de mesada ou doações saíram de 98 mil para 54 mil.

De acordo com o IBGE, os alagoanos que tinham renda alheia ao trabalho como única fonte de sustento auferiram rendimento médio de R$ 983 em 2020. Mas esse valor muda de acordo com o tipo de fonte da renda. Os alagoanos que viviam de outro rendimento, como programas sociais, tiveram rendimento médio em 2020 de R$ 641, em 2019 esse mesmo grupo teve rendimento médio de R$ 390.

O Auxílio Emergencial pago pelo governo federal entra nesse cálculo. Para se ter uma ideia do impacto dos programas sociais durante a pandemia, o número de alagoanos que recebem algum benefício, sem considerar o Bolsa-Família e o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC/LOAS), saltou de seis mil em 2019 para 385 mil em 2020.

Em todo o Brasil, a proporção de domicílios em que há pessoas recebendo outros programas sociais cresceu de 0,7%, em 2019, para 23,7% em 2020. Esse aumento é explicado pelo pagamento do Auxílio Emergencial, benefício criado no ano passado para diminuir os impactos socioeconômicos da pandemia de Covid-19 entre os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.

gazetaweb.com

 



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