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Atualidade
09/12/2021 08:00:00

Destaques desta quinta-feira, 9 de dezembro


Destaques desta quinta-feira, 9 de dezembro

Bolsonaro é alvo de novo pedido de impeachment com base no relatório final da CPI

Um grupo de juristas e senadores integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, entregou nesta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O documento baseia-se nas apurações da CPI da Covid e foi apresentado pelo jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores da denúncia que afastou a ex-presidente Dilma Rousseff. Na avaliação dos signatários do pedido, o chefe do Executivo é responsável pela dimensão que a pandemia do coronavírus tomou no Brasil, sendo causa da "proliferação dos males que levaram milhares de brasileiros à morte e a perigo de morte em vista de terem contraído o vírus", diz o trecho. Os autores da petição denunciam o mandatário por atentar contra o direito à vida e à saúde e de afrontar "por diversas vezes" o decoro do cargo. De acordo com a Câmara, esse é o 143º pedido de impeachment protocolado contra Bolsonaro.
 
Presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de Imposição de Insígnias da Ordem de Rio Branco no Itamaraty em Brasília, 8 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de Imposição de Insígnias da Ordem de Rio Branco no Itamaraty em Brasília, 8 de dezembro de 2021

Senadores aprovam volta da propaganda partidária gratuita no rádio e na TV

Nesta quarta-feira (8), o plenário do Senado aprovou o projeto de lei para restituir a propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão, por 47 votos a favor e 12 contrários. Agora, para entrar em vigor, a proposta deve ser sancionada pelo presidente da República. A medida praticamente volta ao modelo que existia até 2017. Os autores do projeto acreditam que, por estarem excluídos do acesso gratuito ao rádio e à televisão, os partidos acabam carecendo de instrumentos para a divulgação de seus eventos e congressos e de seus posicionamentos sobre temas relevantes para a comunidade. A Câmara dos Deputados optou por restaurar o modelo quando as inserções seriam compensadas às emissoras através da renúncia fiscal. As emissoras terão direito, portanto, à compensação fiscal pela cedência do horário gratuito, segundo a proposta. As transmissões serão feitas por meio de inserções de 30 segundos e ocorrerão no intervalo da programação normal das
emissoras.
 
Urnas eletrônicas para votação - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Urnas eletrônicas para votação

Recém-eleito chanceler Scholz promete 'novo começo' para a Alemanha

Olaf Scholz se tornou nesta quarta-feira (8) o novo chanceler alemão, após 16 anos da liderança de Angela Merkel, prometendo que seu governo de coalizão assegurará um "novo começo" para a maior economia na Europa. Scholz foi oficialmente nomeado o 9º líder do país no pós-Guerra pelo presidente Frank-Walter Steinmeier, que o exortou a "garantir que a pandemia não nos mantenha em suas mãos por mais um ano". O ex-ministro das Finanças no gabinete de Merkel, que ganhou 395 dos 707 votos no Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, prometeu ampla "continuidade" da política da popular Merkel. "Será um novo começo para nosso país", prometeu Scholz ao assumir o cargo de Merkel e agradeceu-lhe por seu longo mandato. "Vou fazer tudo para trabalhar rumo a isso". A ex-chanceler desejou a sorte a Scholz no novo posto e deixou o gabinete na carreata pela última vez enquanto sua equipe olhava aplaudindo. Logo após o anúncio do resultado da votação, o presidente alemão aprovou a nomeação do gabinete, composto por 16 ministros, com oito homens e oito mulheres.
 
Recém-eleito chanceler alemão, Olaf Scholz, no centro, e ministros do novo gabinete posam para foto após a primeira reunião do novo governo, Berlim, 8 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Recém-eleito chanceler alemão, Olaf Scholz, no centro, e ministros do novo gabinete posam para foto após a primeira reunião do novo governo, Berlim, 8 de dezembro de 2021

Cúpula pela Democracia de Biden começa, mas nem todos foram convidados

A Cúpula pela Democracia em formato virtual, de 9 a 10 de dezembro, tem como anfitrião o presidente americano Joe Biden e reúne altos funcionários de governos, representantes da sociedade civil e do setor privado de mais de 110 países. A administração Biden afirma que a cúpula permitirá a seus participantes descobrir perspectivas de renovação democrática e as medidas que podem ser tomadas contra o progresso autocrático. Nem todas as nações, mesmo os aliados dos EUA, receberam convite para o evento. A Rússia, China, Arábia Saudita, Irã e os países do Golfo estão entre nações mais proeminentes que não vão participar, além de diversos países adversários do chamado Sul Global, como a Coreia do Norte, Venezuela, Nicarágua, Sudão e Etiópia. Porém, os Estados Unidos colocaram Taiwan na lista dos convidados. Pequim criticou a participação de Taiwan, dizendo que ele viola a política de Uma China e reiterou que considera a ilha sua província. O Kremlin também reagiu à cúpula negativamente, afirmando que é mais uma tentativa de dividir as nações.
 
Presidente dos EUA, Joe Biden, no gramado sul da Casa Branca, EUA, 8 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, no gramado sul da Casa Branca, EUA, 8 de dezembro de 2021

EUA aprovam projeto que proíbe importações da região chinesa de Xinjiang

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei, com 428 votos a favor e um contrário, banindo as importações de Xinjiang, na China. O objetivo do documento, aprovado na quarta-feira (8), é garantir que "as mercadorias feitas com trabalho forçado na Região Autônoma Uigur de Xinjiang da República Popular da China não entrem no mercado norte-americano". A proposta visa produtos, mercadorias, itens importados diretamente dessa região ou produzidos por uigures, cazaques, quirguizes, tibetanos ou membros de outros grupos "perseguidos na China". Adicionalmente, o projeto exorta o presidente americano a impor sanções aos dirigentes responsáveis pela perseguição de minorias e pela facilitação do uso do trabalho involuntário. O texto legislativo acusa a China de prender arbitrariamente cerca de 1,8 milhão de uigures, cazaques, quirguizes e membros de outros grupos minoritários muçulmanos em um sistema de campos de internamento extrajudiciais. Os prisioneiros são forçados a produzir "têxteis, produtos eletrônicos e alimentícios, sapatos e artesanato" em uma rede de fábricas financiadas pelo governo em Xinjiang e em toda a China, segundo o documento.
 
Mulher em frente de vitrine com produtos da região autônoma de Xinjiang na Feira Internacional de Serviços da China, Pequim, 3 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2021
Mulher em frente de vitrine com produtos da região autônoma de Xinjiang na Feira Internacional de Serviços da China, Pequim, 3 de setembro de 2021

Embaixada critica declaração de senador americano sobre ataque nuclear contra a Rússia

A Embaixada da Rússia nos Estados Unidos classificou como "irresponsáveis" as declarações feitas pelo senador republicano Roger Wicker sobre o possível uso de armas nucleares contra a Rússia. Recentemente, em entrevista à Fox News, o senador, ao comentar a crise na Ucrânia, recomendou que o presidente Joe Biden, em caso do agravamento da situação no Leste do país, não descarte a possibilidade de uma operação militar, inclusive com o uso preventivo de armas nucleares contra a Rússia. "Tais declarações são irresponsáveis. Como é que é possível colocar os interesses lucrativos da produção de armas acima das aspirações do povo de se proteger da ameaça da guerra com mísseis nucleares?", diz o comunicado da embaixada. Segundo os diplomatas russos, é inapropriado que os políticos brinquem com as armas nucleares. "Brincar com armas nucleares não é apropriado para um político americano que trabalha no órgão legislativo dos EUA", resumiu.
 
br.sputniknews.com


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