Entre a noite de 13 de Março e a manhã do dia 14, o municipio de São José da Laje sofreu uma castrofe natural que dizimou parte da cidade e ceifou perto de mil vidas já que a comunidade foi apanhada de surpresa enquanto dormia.
Não existe nos registro da História do Brasil semelhante tragedia com referencia ao numero de mortos. A história dos que sobreviveram ainda hoje permanece viva na memoria dos habitantes da próspera cidade fronteiriça que tem em seu territorio a Usina Serra Grande um dos mais importantes parque fabril de Alagoas.
Terra de gente humilde e trabalhadora, sua população gostaria de esquecer a tragedia. São lembranças horriveis que ficaram como pessoas da convivencia diária sumidas, cadaveres expostos ao longo dos rios Canhoto e Mundaú e outras cidades atingidas a exemplo do distrito de Rocha Cavalcante em União dos Palmares o proprio União dos Palmares, Branquinha, Murici, Rio Largo e até localidades da orla lagunar em Maceió.
O rio que margeia a cidade é o Canhoto e nasce na cidade pernambucana de Canhotinho-Pernambuco. Apesar dos muitos argumentos e histórias contadas ainda não se sabe ao certo o que ocasionou a famosa enchente de 1969. Alguns dizem que foi uma tromba d'água, outros falam norompimento de uma barragem, mas a lembrança da maior tragedia humanitária do Brasil se perdeu ao longo do tempo, e hoje para algumas pessoas é apenas uma amarga lembrança.
Nesta data, a solidariedade deste noticioso com o povo simpático, ordeiro, acolhedor e amigo da inesquecivel e querida São José da Laje
A Editoria
Assista ao drama da braça gente Lajense