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O total de vítimas fatais resultantes do incêndio que devastou um complexo de edifícios residenciais na região de Tai Po, em Hong Kong, atingiu 146, conforme informações fornecidas pelas autoridades locais neste domingo (30).
Além do número de mortos, dezenas de indivíduos continuam desaparecidos e 79 pessoas ficaram feridas, muitas delas em estado grave devido às chamas.
Autoridades reportaram a prisão de três suspeitos por homicídio culposo, embora ainda não estejam claros os vínculos desses indivíduos, que têm idades entre 52 e 68 anos, com o ocorrido.
O líder do governo, John Lee, revelou que mais de 140 veículos de emergência, além de cerca de 800 bombeiros e paramédicos, foram destacados para controlar o incêndio e auxiliar as vítimas. Segundo informações oficiais, na sexta-feira (28), a maior parte do fogo já tinha sido controlada.
Para combater o incêndio, drones também foram empregados na monitorização e na execução de tarefas de extinção, que afetou sete edifícios do Wang Fuk Court — um complexo de residências com quase 2 mil apartamentos, onde vivem aproximadamente 4 mil residentes.
Durante sua visita às vítimas hospitalizadas e à família de um bombeiro que faleceu, John Lee afirmou que oito abrigos provisórios estão atendendo cerca de 900 moradores atingidos pela calamidade.
O complexo, localizado em uma área atualmente passando por reformas no valor de 330 milhões de dólares de Hong Kong (US$ 42 milhões), já tinha gerado insatisfação entre alguns moradores no ano passado devido às obras em andamento.
