Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde do estado de Washington anunciou a morte de uma pessoa após a infecção pelo vírus H5N5, uma variação incomum da Influenza Aviária de Alta Periculosidade (IAAP).
Este caso marca a primeira ocorrência documentada de transmissão do vírus H5N5 para um ser humano em todo o mundo, uma vez que até agora essa cepa tinha sido identificada apenas em animais.
O indivíduo, um idoso residente no Condado de Grays Harbor, apresentava condições de saúde adicionais que possivelmente agravaram sua vulnerabilidade à doença. Desde o início de novembro, as autoridades monitoravam sua condição, que vinha sendo tratada. A propriedade em que residia tinha um plantel que incluía aves domésticas e espécies selvagens, consideradas os principais possíveis transmissores do vírus, segundo informações oficiais.
Testes realizados pela Universidade de Washington confirmaram que o paciente estava infectado pelo vírus H5N5, uma subcategoria do vírus da gripe aviária, também conhecido como H1N5. A confirmação foi posteriormente ratificada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência de saúde pública dos EUA. Contudo, o CDC emitiu um comunicado tranquilizando a população, alegando que o risco de novas infecções ainda é considerado baixo.
Em 2025, mais de 70 casos humanos de gripe aviária foram reportados nos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registra que, desde 2003, mais de mil casos de infecção humana por diferentes cepas do vírus foram reportados em 25 países. No Brasil, desde maio de 2023, foram detectados 185 casos da doença, sem registros de transmissão para humanos, com apenas uma ocorrência em uma granja comercial.