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24/04/2024 18:00:00

SP: O que se sabe sobre a praça fechada com grade e cadeados por juiz aposentado

Localizada na Capela do Socorro, área pública foi fechada; ex-membro do judiciário reivindica área pública e alega que praça faz parte de seu terreno


SP: O que se sabe sobre a praça fechada com grade e cadeados por juiz aposentado

band.uol.com.br

Um juiz aposentado e morador da Capela do Socorro, que não teve sua identidade revelada, fechou a praça Ramiro Cabral da Silva - na zona sul de São Paulo - com grades e cadeados e impediu a população de utilizar o espaço público.

A cerca de um mês, a área utilizada pelos moradores para lazer passou a receber uma obra para cercar o perímetro da praça pública e impedir que seu espaço fosse aproveitado. Junto às grades, há uma placa com os dizeres: "Terreno particular", além do número de um processo judicial e a vara onde a ação tramita.

O caso foi revelado em primeira mão pela Folha de São Paulo e confirmada pela equipe de reportagem da BandNews FM, que entrevistou moradores da região que se mobilizaram contra a decisão da Justiça num abaixo assinado que já conta com mais de mil assinaturas.

"Está tudo fechado. Estão dizendo que é de residência? Nunca vi isso na minha vida", disse uma ouvinte. "Sempre vi pessoas sentadas na praça descansando, repousando. Pessoas passeando com cachorro. De repente está tudo cercado", pontuou um local. "Tenho 51 anos aqui no bairro. Desde criança, saia da escola e vinha brincar aqui", contou um morador.

O ex-juiz reivindica a área e argumenta que a área faz parte de seu terreno. A Justiça, em decisão inicial, concordou com a alegação do juiz aposentado de que a praça faz parte de seu terreno. A Prefeitura, no entanto, alega se tratar de uma área pública.

Procurado, o ex-juiz - que não teve seu nome revelado - preferiu não se manifestar sobre o caso. A praça segue fechada enquanto não há definição sobre a briga judicial pela área.

"O cara quer pegar uma praça para ele? Então que venha a público e mostre a escritura, a matrícula. Enquanto isso não acontecer e esse assunto passar pelas instâncias, essa praça pertence à população. Isso não é um quarteirão, é claramente uma praça. Não dá nem para fazer um lote. E provavelmente estamos falando de uma mesquinharia, o cara não tem nem a intenção de fazer nada com aquela praça", comentou o âncora da BandNews FM, Luiz Megale.



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